Atividades do Congresso UFBA 75 anos

 


O Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão constitui-se como um espaço de reflexão ampliada e aprofundada sobre a Universidade, sobre suas heranças e perspectivas e seu papel social, favorecendo o estabelecimento de políticas mais bem definidas para as diversas dimensões da UFBA, enquanto instituição pública, gratuita, de qualidade e marcada por forte compromisso com a sociedade.

Em 2020, durante o período de suspensão das atividades por conta da pandemia do novo Coronavírus, a UFBA realizou pela primeira vez um Congresso Virtual, um espaço de interlocução entre os mais diversos saberes produzidos na universidade, dando visibilidade à sua produção ao mesmo tempo possibilitando um contexto de debate sobre cenários e desafios desse momento. Buscamos reverberar o movimento dos Congressos realizados anualmente desde 2016. Como não foi possível realizar a edição 2021 do Congresso, prevista para novembro, a UFBA propõe agora a realização do Congresso UFBA 75 anos, em dezembro de 2021.

 

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Seguem alguma sugestões de mesas/debates:

 

O papel da rede universitária de pesquisa sobre migração (Rupem) na construção de políticas públicas nos municípios da bahia

 08:30 - 10:00  - 08/12 - Sala A1

  • Maria Luiza Silva Santos, Mariangela Moreira Nascimento, Patrícia Carla Silva Do Vale Zucoloto, Luciana Fernandes Lopes, Sarah Roberta De Oliveira Carneiro, Pensilvânia Da Silva Neves 

 

 

A mesa propõe questionar as bases estreitas do colonialismo e da colonialidade a partir das visões e teorias epistemológicas entendidas a partir do Sul Global (re)conhecidas na "decolonialidade". Tal proposta se assenta em romper com os pensamentos e saberes hegemônicos que estruturam e ramificam processos de violência e racismo estrutural encontradas nas práticas de epistemicídio, memoricídio, genocídio e violação dos direitos humanos. A partir do pensamento crítico, pretende-se tensionar os conceitos que estão para além da academia de ensino, mas que permeiam a vida, permitindo que uma história única, colonizadora e apresentada como verdade paute a formação, imaginário do sujeito e a construção do conhecimento. Para tanto, objetiva-se discutir o pensamento decolonial como prática emancipatória de povos subalternizados e sociedades democráticas que vivem em Estado de Exceção.

 


 

O Pensamento decolonial como antídoto para as políticas de exceção

10:30-12:00 - 07/12 - Sala J2

 

  • Yasmim Maia Teles Silveira, Alessandro Vendramini Langerhorst, Ismael Pereira Da Silva, Francineide Marques Da Conceição Santos, Nadja De Lima Sacramento
 
 
A mesa propõe questionar as bases estreitas do colonialismo e da colonialidade a partir das visões e teorias epistemológicas entendidas a partir do Sul Global (re)conhecidas na "decolonialidade". Tal proposta se assenta em romper com os pensamentos e saberes hegemônicos que estruturam e ramificam processos de violência e racismo estrutural encontradas nas práticas de epistemicídio, memoricídio, genocídio e violação dos direitos humanos. A partir do pensamento crítico, pretende-se tensionar os conceitos que estão para além da academia de ensino, mas que permeiam a vida, permitindo que uma história única, colonizadora e apresentada como verdade paute a formação, imaginário do sujeito e a construção do conhecimento. Conceitos breves sobre colonialidade e decolonialidade em uma perspectiva indígena, feminismos decolonial e negro, gênero e decolonialidade e necropolítica aparecem ao debate para discussão das potencialidades de (re)existências teóricas e caminhos da práxis que estejam imbricadas na luta por emancipação de corpos, mentes e educação. Para tanto, objetiva-se discutir o pensamento decolonial como prática emancipatória de povos subalternizados e sociedades democráticas que vivem em Estado de Exceção.
 
 

 

 

Movimentos sociais, resistências e novos horizontes para 2022

10:30-12:00 - 07/12 - Sala C2

 

  •  Daniela Portugal, Geovane De Mori Peixoto, Tatiana Emilia Dias Gomes, Claudia Albagli

 

Movimentos Sociais, Resistências E Novos Horizontes Para 2022 Descrição: Quais estratégias de aliança e(m) resistência podem ser buscadas pelos movimentos sociais como via de defesa da democracia para as eleições de 2022? Esse questionamento que motivou a propositura da presente mesa aberta de diálogos. Como ensinou Hannah Arendt, "a política trata da convivência entre diferentes", organizando e conectando corpos em meio ao caos absoluto das diferenças. Vê-se no ideal democrático uma vontade afim entre diferentes movimentos sociais, fator que, especialmente do ponto de vista prático-político, é responsável por fundamentar a reunião atores sociais em nome de uma igualdade "relativa". Diante disso, cabe também avaliar quais seriam os desafios e riscos de tal reunião política para que a aliança democrática não represente, por outro lado, um silenciamento das diferenças existentes entre seus múltiplos e plurais corpos. Portanto, a mesa proposta tem por objetivo refletir criticamente sobre a importância de articulação política de movimentos sociais em defesa da democracia como forma de exercício coletivo de cidadania.

 


 

Diálogos entre gênero  e raça: experiências coletivas na produção do conhecimento

08:30-10:00 - 07/12 - Sala N1

 

  • Angela Figueiredo, Luciana Falcão Lessa, Katia Maria Barbosa, Dailza Araújo Lopes, Wellington Pereira Santos, Weder Bruno De Almeida

 

Considerando a emergência de outras formas de produção do conhecimento, bem como novos corpos no espaço acadêmico, os quais são oriundos dos processos de ações afirmativas, a perspectiva interdisciplinar é uma possibilidade de diálogo entre as várias áreas do saber. Dessa forma, as categorias de gênero e raça têm tido um lugar central nas pesquisas realizadas nas universidades, corroborando com a criação de coletivos negros acadêmicos, que questionam os currículos hegemônicos, e trazem para seus estudos as experiências individuais e coletivas, dando possibilidades para a emancipação d@s sujeit@s. Assim, a presente mesa tem como objetivo estabelecer conexões entre as epistemologias feministas negras e decoloniais.