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30 de julho - Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas

Enviado em 02/08/2022 - 14:53

 Disque Direitos Humanos — Disque 100

Campanha Brasil sem Tráfico Humano - Lançamento

Vídeo:  Canal OIM Brasil

 

 

Participe do VIII Simpósio de Pesquisa sobre Migrações!

Enviado em 29/07/2022 - 00:00

 


 

VIII Simpósio de Pesquisa sobre Migrações será realizado neste ano, entre os dias 24 e 26 de outubro, no campus da Praia Vermelha da UFRJ. Você já pode acessar o template-guia para a produção dos resumos expandidos e submeter seu trabalho através do formulário, enviando o resumo expandido até o dia 24 de agosto. Veja abaixo as informações, em português, francês, espanhol e inglês.

 


Arte: Daniela Nigri

 

VIII Simpósio de Pesquisa sobre Migrações

24 a 26 de outubro de 2022
Campus Praia Vermelha – UFRJ

O VIII Simpósio de Pesquisa sobre Migrações pretende reunir as pesquisas e experiências a respeito do tema, especialmente de pesquisadores de mestrado, doutorado e pós-doutorado. São diversas áreas do conhecimento que ajudam a construir este evento de 13 anos de vida. Em 2022, estaremos em formato híbrido – no Campus da Praia Vermelha da UFRJ (Auditório Luiz Fernando Parazzo, CPM – ECO) entre os dias 24 e 26 de outubro e pelo canal do Diaspotics no YouTube. Convidamos a comunidade acadêmica a participar do encontro e enviar seus resumos expandidos até o dia 24 de agosto. O evento é gratuito e terá como produto anais dos trabalhos aprovados e apresentados.

Baixe o template do resumo expandido:

Preencha o formulário e faça a sua inscrição.

Chamada de trabalhos:

24 de agosto: data limite para submissão de resumos expandidos
26 de setembro: data para comunicação de trabalhos aprovados
3 de outubro: data para o envio de vídeos de apresentações virtuais (a apresentação dos trabalhos aprovados poderá ser feita de forma virtual por meio do envio de vídeos gravados, conforme orientação descrita no modelo para submissão de trabalhos)

 

 

 

Matéria, originalmente publicada no site, forumdeimigracao.org Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

Comissão Mista sobre Migrações no Congresso define nova direção até o final de 2022

Enviado em 14/07/2022 - 12:02

O senador Paulo Paim e o deputado Túlio Gadelha durante reunião da CMMIR. (Foto: Divulgação/ Senador Paulo Paim)

 

A Comissão Mista do Congresso sobre migrações terá a presidência de Túlio Gadelha até o final de 2022; o cronograma de trabalho ainda será definido

 


A Comissão Mista Permanente sobre Migrações Internacionais e Refugiados do Congresso Nacional definiu nesta terça-feira (12) a nova composição do colegiado para o restante do ano. A sessão foi transmitida pela TV Senado e pode ser vista novamente por meio do canal no YouTube.

O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) e o senador Paulo Paim (PT-RS) foram eleitos para os cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente. Já a relatoria ficou com a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

Composta por 12 senadores e 12 deputados como membros titulares, a comissão tem ainda como foco a análise das causas e efeitos de fluxos migratórios internacionais para o Brasil. Também há um olhar sobre a comunidadade emigrada brasileira, que vem experimentando uma expansão nos últimos anos. A composição completa pode ser consultada neste link.

O colegiado, que existe desde o final de 2019, tem ainda como finalidade fiscalizar e monitorar os movimentos migratórios nas fronteiras do Brasil e os direitos da população migrante. Sua criação era uma demanda de instituições da sociedade civil ligadas à temática migratória. A ideia é que o colegido seja um espaço qualificado de discussão dentro do Legislativo nacional.

O cronograma de trabalho do colegiado para os próximos meses ainda será definido. No entanto, nunca é demais levar em conta o período eleitoral que terá início em agosto e que deve ter impactos sobre esta e outras atividades legislativas.
 

Olhar para dentro e para fora

“A instalação desta comissão vem em momento muito oportuno. O número de brasileiros no exterior nunca foi tão grande quanto agora, cresceu 35% entre 2010 e 2020”, disse Gadelha.

De acordo com dados recentes do Itamaraty, cerca de 4,2 milhões de brasileiros vivem como imigrantes em outros países, um número que é quase o triplo do total de imigrantes vivendo no território nacional.

Ao mesmo tempo, a presença migrante disseminada em diferentes regiões do Brasil tem despertado discussões sobre a necessidade de uma governança das migrações, tanto em nível local quanto regional e nacional. Esse aspecto, inclusive, foi tema de uma das atividades promovidas pela comissão, em outubro de 2021.

Em outra atividade, ocorrida em fevereiro deste ano, foi abordado o caso do assassinato do congolês Moise Kabagambe, com a participação de familiares do jovem.

Ao final de cada ano, o colegiado deve apresentar um relatório com assuntos discutidos e sugestões a serem encaminhadas aos órgãos do governos federal, estaduais e municipais.

 
 

 

Matéria, originalmente publicada no site, migramundo.com (13/07/2022). Por Rodrigo Borges Delfim. Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

 

Cúpula das Américas: a Declaração de Los Angeles será uma resposta eficiente ao êxodo centro-americano?

Enviado em 29/06/2022 - 12:17

Caravana de migrantes da América Central passa por Chiapas, no México, a caminho dos Estados Unidos, em 2018. (Foto: Rafael Rodríguez/OIM)

Apesar de ser uma iniciativa inédita, a sombra do ceticismo paira sobre a Declaração de Los Angeles quanto às migrações nas Américas

 


“Nenhuma nação deve assumir essa responsabilidade sozinha”. Com essas palavras, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou a Declaração de Los Angeles sobre Migração e Proteção, firmada pelos líderes americanos na última edição da Cúpula das Américas ocorrida no início de junho, para tornar a migração no continente segura e ordenada.

A pauta migratória era tida como um dos assuntos mais relevantes da Cúpula, já que os padrões migratórios da região vêm se alterando. As crises econômicas, convulsões políticas, insegurança alimentar, violência, desestruturação dos sistemas básicos e desastres naturais dos últimos anos, trouxeram o caráter de deslocamento forçado para um contexto migratório que antes era entendido, predominantemente, por impulsos laborais.

Neste enquadramento, a Declaração de Los Angeles é um avanço significativo para se criar uma linguagem comum aos movimentos migratórios nas Américas, já que não havia um instrumento jurídico que contemplasse toda a região e que envolvesse diretamente os EUA.

Apesar de ser uma iniciativa inédita e grandiosa, a sombra do ceticismo paira sobre a Declaração. Primeiramente, por não ser vinculativa e não prever mecanismos de verificação dos resultados. Em segundo lugar, a coesão desse documento foi abalado com as ausências dos chefes de Estado do México e dos países do Triângulo Norte, formado por El Salvador, Guatemala e Honduras, que são atores-chave na gestão migratória estadunidense, mesmo que representantes desses países tenham assinado o documento.

Além disso, o forte viés econômico das obrigações assumidas pelo governo Biden na Declaração para lidar com os imigrantes centro-americanos, que, nos últimos anos, apresenta-se como a maior parcela de deslocados para os EUA, gera incerteza se as medidas desse país irão impulsionar respostas duradouras e sustentáveis a essa conjuntura.

 

 

Foto: Rafael Rodríguez/OIM

 

Contextualizando a migração centro-americana

Ponderar a migração advinda da América Central somente com a motivação sendo econômica é insuficiente. Apesar da região não presenciar, em dias atuais, uma guerra ou conflito civil armado, há outros fatores que degradam a situação nessas localidades, além da escassez empregatícia.

No presente, há três rotas principais de deslocamento misto, contemplando migração forçada e laboral. O trânsito intra-regional da Nicarágua à Costa Rica; o fluxo caribenho, advindos do Haiti e o Cuba, para os Estados Unidos; e do Triângulo Norte também à nação estadunidense, conhecido como as caravanas migratórias

A violência generalizada por gangues de narcotraficantes é uma das razões de expulsão em comum entre o fluxo nicaraguense e do Triângulo Norte. As gangues são responsáveis por gerar um ambiente violento com elevado grau de feminicídio, aliciamento de jovens e agressividade contra àqueles que discordam de suas condutas.

Anos de guerras civis e interferência dos Estados Unidos também causaram uma profunda instabilidade política. Governos fracos e os altos índices de corrupção impossibilitam a formação de um sistema democrático seguro e confiável. Devido a esse cenário, há carência de políticas públicas, com defasagem nas estruturas de educação e de saúde, e, em muitos casos, as únicas alternativas são integrar as gangues ou migrar.

Os movimentos migratórios originários da área insular centro-americana, conhecida como Caribe, especificamente de Cuba e do Haiti, também são expressivos para os EUA. Semelhante ao panorama da região continental, a fragilidade política provoca, além da repressão contra à população, insuficiência de perspectivas econômicas e sociais.

Além desses fatores, tanto a região continental quanto a insular centro-americana estão localizadas numa superfície propícia a fenômenos naturais, como terremotos e furacões. Como as economias são enfraquecidas, esses países não possuem condições para construir uma infraestrutura, que minimize as consequências dessas catástrofes, como também para auxiliar os habitantes na reestruturação pós-desastre. À vista disso, uma porcentagem da população é forçada a migrar, tornando-se refugiados climáticos.

 

Os compromissos estadunidenses

No âmbito da Declaração, embora Biden tenha se comprometido a retornar o programa de reunificação familiar para haitianos e cubanos, a maioria das iniciativas para conter a migração centro-americana foram formuladas para atender demandas por mão-de-obra. Os EUA prometeram fornecer 11.500 vistos para trabalhadores sazonais não-agrícolas e beneficiar com 65 milhões dólares as empresas estadunidenses, que contratassem imigrantes temporários. O que reforça a percepção de que esse governo responde a essa situação, principalmente, sob a noção de ser uma migração laboral.

Por se tratar de um fluxo migratório misto, sabe-se que essas medidas irão auxiliar muitos imigrantes, que estão em busca de emprego. Entretanto, o perfil da migração centro-americana é heterogêneo. Nos últimos anos, há elevados números de crianças desacompanhadas, mulheres grávidas ou com filhos pequenos e idosos transitando para os EUA e que não poderão ser contemplados por essa categoria de visto.

Em paralelo, o democrata prometeu conceder, no período dos próximos dois anos, refúgio a 20 mil centro-americanos. Todavia, essa quantidade, bem como a dos vistos de trabalho, não condiz com a dimensão de deslocados da região. A título de ilustração, somente no ano passado, foram 1,7 milhões imigrantes apreendidos na fronteira estadunidense com o México, sendo 684 mil centro-americanos do Triângulo Norte. Logo, a proporção de instrumentos legais à entrada de centro-americanos prometidos pelo governo estadunidense é incompatível com a realidade vista nas zonas fronteiriças.

 

Hesitação sobre a postura dos EUA

Embora a Declaração de Los Angeles tenha sido proposta pelos EUA, que relutava em discutir regionalmente uma cooperação migratória, há dúvidas sobre as intenções desse país e o quão eficaz poderá ser esse documento para o corredor migratório América Central – Estados Unidos.

Em primeiro lugar, ao trazer a noção de responsabilidade compartilhada como motor, Biden transfere, disfarçadamente, os encargos de administrar e fiscalizar os fluxos, que iriam originalmente para seu território, a outros governos da região. Como, por exemplo, a agenda do México, fomentada pelo governo estadunidense, de lançar um programa de trabalho temporário a 20 mil guatemaltecos e prometer expandi-lo, em médio prazo, para nacionais de El Salvador e Honduras.

O segundo ponto se refere ao posicionamento estadunidense frente às zonas fronteiriças. Enquanto Biden pede à América a partilha do ônus migratório e defende a Declaração a partir do olhar de uma migração segura, ordenada, humana e regular, as deploráveis condições dos imigrantes na fronteira com México se perpetuam.

Com o fim da gestão Trump, esperava-se que dias melhores viriam. Contudo, o governo democrata continua a implementar posturas abusivas, como o Título 42, que determina o fechamento das fronteiras terrestres em nome da saúde pública nacional, e o programa Migrant Protocols Protection, em que obriga os imigrantes a aguardarem suas audiências de asilo no México.

Apesar de ser cedo para afirmar se a Declaração de Los Angeles trará melhorias aos imigrantes centro-americanos, se o governo estadunidense não mudar as suas políticas migratórias domésticas e não levar em consideração o aspecto humanitário em sua gestão, somente os compromissos desse documento não serão suficientes.

 

Sobre a autora

Anna Paula Ramos é mestranda no Programa de Pós- Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP, Unicamp, PUC-SP), bacharela em Relações Internacionais pelo Centro Universitário Álvares Penteado (FECAP) e membra do ProMigra – Projeto de Promoção dos Direitos de Migrantes da Faculdade de Direito da USP.

 

Matéria, originalmente publicada no site, migramundo.com (28/06/2022). Por Anna Paula Ramos - Do ProMigra. Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

Refugiados no Brasil chegam a 60 mil, segundo Conare; pesquisadores cobram políticas públicas

Enviado em 21/06/2022 - 14:53

Pesquisadores destacam necessidade de políticas públicas para a população migrante no Brasil, incluindo a que está em situação de refúgio. (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

 

Pouco mais de 4% das solicitações de refúgio analisadas pelo governo foram deferidas em 2021. Ao mesmo tempo, o total de pessoas reconhecidas como refugiadas foi 88% menor do que o registrado em 2020

 


 

Ao final de 2021, o Brasil chegou a um total de 60.011 pessoas reconhecidas como refugiadas pelo governo. Foram 3.086 solicitações deferidas pelo Conare (Comitê Nacional para Refugiados) ao longo do último ano, de um total de 70.933 analisadas, o equivalente a 4,3% do total.

Os dados estão na edição 2021 do Relatório Refúgio em Números, divulgado nesta segunda-feira (20) pelo governo federal. A apresentação foi transmitida pelo YouTube do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), que compilou os dados e é parceiro no projeto. Ela pode ser vista novamente neste link.

Em 2020, foram analisados 63.790 pedidos de refúgio e concedidos 26.577, o que corresponde a uma redução de 88% entre um ano e outro. Vale lembrar que naquela oportunidade o Brasil realizou reconhecimentos em bloco de solicitações, englobando sobretudo venezuelanos.

Segundo o governo federal, o motivo pelo baixo reconhecimento registrado em 2021 foi a ausência dos solicitantes à entrevista de refúgio e sem justificativa. Dessa forma, o pedido é rejeitado sem análise do mérito. A extinção ocorre também quando o solicitante consegue autorização para residência no Brasil pelos termos da Lei de Migração. 

 

Pesquisadores destacam necessidade de políticas públicas para a população migrante no Brasil, incluindo a que está em situação de refúgio. (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
 

 

Locais de origem e motivações

Maior nacionalidade entre os refugiados no Brasil, os venezuelanos representaram a maioria dos 29.107 pedidos de refúgio feitos ao Conare em 2021 (78,5%), seguido por cidadãos de Angola (6,7%), Haiti (2,7%), Cuba (1,8%) e China (1,2%). Os demais países somam 9%, formando um conjunto de 117 nacionalidades.

De acordo com o comitê, 72% das solicitações de refúgio foram registradas na região Norte do Brasil. Estado que forma tríplice fronteira do Brasil com Peru e Bolívia, o Acre foi o que registrou o maior volume de solicitações analisadas (47,8% do total). 

Dentre os argumentos principais para reconhecimento da condição de refúgio estão: opinião política (46,9%), grave e generalizada violação de direitos humanos (31,5%), grupo social (12,9%) e religião (3,5%).

 

Políticas públicas para aplicar leis

Ao comentar os números apresentados pelo relatório, o coordenador-geral do OBMigra, Leonardo Cavalcanti, enfatizou a necessidade de as leis existentes serem acompanhadas de políticas que de fato as coloquem em prática.

“Temos de harmonizar cada vez mais a lei de refúgio com as políticas migratórias. Não basta apenas o reconhecimento jurídico dos migrantes. A Lei nunca pode ser um fim em si mesmo. Os eixos de desigualdade na sociedade brasileira também se reproduzem no contexto dos migrantes e das solicitações de refúgio”.

O apelo do coordenador do OBMigra foi reforçado pela professora Rosana Baeninger, coordenadora do Observatório das Migrações em São Paulo/Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo) da Unicamp.

“Os dados apresentados gritam por políticas sociais”, sintetizou.

Representando o Conare no evento, o coordenador-geral do Comitê, Bernardo Laferté, afirmou que a divulgação desses dados deve ajudar nessa direção.

“Quanto mais publicizarmos esses dados, mais conseguiremos pensar em políticas efetivas”.

 

Refúgio no mundo

Embora represente um recorde em relação aos padrões históricos do Brasil, os dados sobre refúgio no país ainda são tímidos se comparados aos vivenciados por outras nações mundo afora.

De acordo com o relatório Tendências Globais, divulgado no último dia 15 pelo ACNUR, o mundo fechou o ano de 2021 com um total de 27,1 milhões de pessoas na condição de refugiadas — quando consideradas aquelas também em deslocamento forçado interno, esse dado salta para 89,3 milhões de pessoas.

 

Por outro lado, quando considerada a prévia deste ano, divulgada em maio pela agência da ONU, o mundo chega à marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado por algum motivo que coloca em risco a própria vida. Esse dado já é impactado pela guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro.

Mais de dois terços (69%) das pessoas refugiadas no mundo ao final de 2021 eram procedentes de apenas cinco países: Síria (6,8 milhões), Venezuela (4,6 milhões), Afeganistão (2,7 milhões), Sudão do Sul (2,4 milhões) e Mianmar (1,2 milhão). 

Já os países que mais recebem refugiados são Turquia (3,8 milhões, basicamente procedentes da vizinha Síria), Colômbia (1,8 milhão), Uganda (1,5 milhão), Paquistão (1,5 milhão) e Alemanha (1,3 milhão).

 

 

Matéria, originalmente publicada no site, migramundo.com (21/06/2022). Por Rodrigo Borges DelfimPara ter acesso ao texto original, clique neste link!

 

 

 

 

Observatório Interativo da População Indígena do Fluxo Venezuelano para o Brasil é lançado em Brasília

Enviado em 21/06/2022 - 14:28

Imagem: OIMBrasil

Ferramenta realizada em conjunto pela OIM, Ministério da Cidadania, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Funai traz informações específicas sobre a realidade dos refugiados e migrantes indígenas venezuelanos

 


Foi lançada, na última segunda-feira (13), a primeira etapa do Observatório Interativo da População Indígena do Fluxo Venezuelano para o Brasil, uma ferramenta de informação para gestores públicos, trabalhadores sociais e acadêmicos. A iniciativa é da OIM Brasil, Agência da ONU para Migrações, do Ministério da Cidadania (MC), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).

O lançamento contou com mesa técnica composta por representantes da OIM, do MC, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e também da Universidade de Brasília (UnB). Participaram do evento, ainda, representantes do governo federal, da Plataforma Regional de Coordenação Interagencial de Resposta a Refugiados e Migrantes da Venezuela, R4V, membros de organizações da sociedade civil e indígenas venezuelanos da etnia Warao.

O observatório garante que os dados obtidos pela pesquisa DTM Nacional sobre a População Indígena Refugiada e Migrante Venezuelana, lançada em novembro de 2021, possam ser acessados por município e etnia. Essa interatividade permite pesquisas mais específicas sobre cada realidade constituindo uma importante ferramenta de informação para gestores públicos, trabalhadores sociais e acadêmicos.

O Chefe de Missão da OIM no Brasil, Stéphane Rostiaux, destacou a importância da ferramenta afirmando que o observatório “tem um papel muito importante na construção de soluções duradouras e culturalmente sensíveis voltadas aos diversos povos indígenas que hoje migram da Venezuela para o Brasil”. Além disso, ele assinalou que esse é um “primeiro esforço, que se pretende contínuo, de atualização destes dados”.

Para a secretária de Proteção Global do MMFDH, Mariana Neris, essa é “uma excelente oportunidade de termos um observatório que é vivo e traz o retrato de uma realidade, que pode ser alimentado localmente e ampliado a partir de uma diversidade de olhares, o que torna esse instrumento essencial para as políticas públicas. Com a ferramenta, temos a oportunidade de construir uma atuação planejada e estruturada, com critérios objetivos e baseados em evidências”.

Já a representante do MC, Niusarete de Lima, ressaltou que o observatório “não só vai facilitar as pesquisas acadêmicas e da sociedade civil, mas permitirá também a toda sociedade brasileira conhecer um pouco mais sobre a cultura, desejos e anseios dessa população no nosso país, bem como facilitará o nosso trabalho enquanto técnicos e gestores da política pública voltadas para esses imigrantes”.

O representante da coordenação da R4V Pedro Brandão parabenizou a OIM e os parceiros do governo federal pela iniciativa em produzir e disponibilizar esses dados, destacando a importância “para entender melhor os fenômenos que afetam essas pessoas e para que possamos desenvolver ações junto ao governo federal, para atender de maneira mais eficiente e direcionada às necessidades desses refugiados e migrantes de origem indígena no Brasil".

Uma nova rodada do DTM Indígena está prevista para o segundo semestre de 2022, permitindo a atualização e complementação dos dados disponíveis no Observatório.

A iniciativa faz parte da estratégia da OIM para apoiar o Brasil na acolhida e integração dos refugiados e migrantes que chegam da Venezuela e conta com o apoio financeiro do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.

 

Imagem: OIMBrasil

 
 

Matéria, originalmente publicada no site, OIMBrasil (21/06/2022). Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

 

OIM promove webinário sobre integração de migrantes no Brasil

Enviado em 21/06/2022 - 14:14

Imagem divulgação

Aberto ao público, o encontro virtual terá o lançamento dos resultados de pesquisa com venezuelanos e haitianos realizada pela OIM, além de um painel de debate com representantes do governo federal, governo de Santarém (PA), sociedade civil e membros da academia

 


 

A OIM, Agência da ONU para as Migrações, promove, no próximo dia 22 de junho, às 10h (horário de Brasília), o webinário Integração de Migrantes no Brasil: Boas Práticas e Oportunidades. A intenção do evento, que será virtual e aberto ao público, é compartilhar experiências em integração de migrantes no Brasil com a realização de um painel de debate, além do lançamento de publicação com os resultados de uma pesquisa realizada pela OIM com venezuelanos e haitianos. 

O evento conta com a participação do Ministério da Cidadania na mesa de abertura, com a presença da Secretária Nacional de Assistência Social, Maria Yvelônia Barbosa, e no painel de debate, com a Assessora da Secretaria Nacional de Assistência Social Niusarete Lima para reforçar o compromisso com a integração de migrantes e a importância de uma abordagem multissetorial, além de compartilhar boas práticas, oportunidades e perspectivas futuras em integração. 

O evento é parte de projeto regional da OIM implementado no Brasil, Peru e República Dominicana, e visa contribuir com uma base de evidências mais robusta e comparativa para desenvolvimento de políticas para apoiar a integração dos migrantes. É nesse contexto que será lançado — em português, inglês e espanhol — o documento Integração de migrantes venezuelanos e haitianos beneficiários do programa de assistência financeira da OIM no Brasil.

Esse documento apresenta os principais resultados de uma pesquisa realizada com haitianos e venezuelanos na qual foi aplicado o Índice de Integração do Migrante, ferramenta que mede as capacidades e conhecimentos dos migrantes de se integrarem na comunidade de acolhida. O índice é baseado em um entendimento multidimensional de integração, que leva em consideração as perspectivas psicológicas, econômica, social, linguística, navegacional e política.   

O evento também apresentará o painel Boas práticas e oportunidades em integração de migrantes: experiências intersetoriais, com participação de membros do Ministério da Cidadania, representando o governo federal; da prefeitura de Santarém (PA), representando os governos locais; da ASBRAD, representando a sociedade civil, e da PUC Minas, representando a academia. O debate vai trazer diferentes pontos de vista sobre a integração de migrantes no Brasil de maneira multidimensional e interorganizacional, ressaltando a importância de políticas com base em evidências, além de discutir perspectivas futuras sobre o tema.  

O webinário poderá ser acessado mediante inscrição prévia, possível até o dia do evento. O público-alvo são os servidores dos governos federal, estaduais e municipais, integrantes de organizações da sociedade civil atuante na área de migração, membros da academia e de institutos de pesquisa, estudantes e parceiros do setor privado. O evento será realizado pela plataforma virtual Zoom.  

Essas atividades são realizadas com o apoio financeiro do Fundo da OIM para o Desenvolvimento. 

 

Serviço 

Webinário Integração de Migrantes no Brasil: Boas Práticas e Oportunidades 

Data: 22/6/22 

Horário: 10h 

Inscrições: https://zoom.us/webinar/register/WN_rbicNP2qT_aHx9781UVSww

 

 

 

 

Matéria, originalmente publicada no site, OIM Brasil (18/06/2022). Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

 

Bruno e Dom Univaja critica desfecho da PF sobre “não haver mandante”

Enviado em 17/06/2022 - 14:31

Restos mortais de Dom e Bruno estão sendo periciados em Brasília (TV Brasil)

 

 

A União dos Povos do Vale do Javari (Univaja) reagiu contra a declaração da Polícia Federal desta sexta-feira (17), que disse em nota, que as investigações apontam que não há “mandante nem organização criminosa por trás do delito”. Na mesma nota a PF informou que segue nas buscas à embarcação utilizada por Bruno e Dom e que novas prisões devem ocorrer. “Há indicativos de participação de mais pessoas”, mas que “os executores agiram sozinhos”.

Desta vez, realçou o suporte dos indígenas da Equipe de Vigilância da Univaja, a EVU. Vale ressaltar, contribuição essa que foi determinante para que as investigações tivessem êxito, vinha sendo desconsiderada pelo Comitê de Crise em suas manifestações.

Mas a verdade é que desde o ano passado a EVU vem colhendo provas qualificadas de invasões e dominação do crime organizado na Terra Indígena Vale do Javari.

“Com esse posicionamento, a PF desconsidera as informações qualificadas, oferecidas pela UNIVAJA em inúmeros ofícios, desde o segundo semestre de 2021, período de implementação da EVU. Tais documentos apontam a existência de um grupo criminoso organizado atuando nas invasões constantes à Terra Indígena Vale do Javari, do qual Pelado e Do Santo fazem parte”, destaca a Univaja em nota.

Lembrou ainda que o grupo de caçadores e pescadores profissionais envolvido no assassinato de Pereira e Phillips foi apontado em ofícios enviados ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal e à Fundação Nacional do Índio.

“Descrevemos nomes dos invasores, membros da organização criminosa, seus métodos de atuação, como entram e como saem da terra indígena, os ilícitos que levam, os tipos de embarcações que utilizam em suas atividades ilegais”.

Eles ressaltam que foi “em razão disso que Bruno Pereira se tornou um dos alvos centrais desse grupo criminoso, assim como outros integrantes da UNIVAJA que receberam ameaças de morte, inclusive, através de bilhetes anônimos”.

Para a Univaja, a nota da PF é uma constatação de que os alertas indígenas são ignorados. “Autoridades competentes, responsáveis pela proteção territorial e de nossas vidas, têm ignorado nossas denúncias, minimizando os danos, mesmo após os assassinatos de nossos parceiros, Pereira e Phillips”, lamentaram.

“O requinte de crueldade utilizados na prática do crime evidenciam que Pereira e Phillips estavam no caminho de uma poderosa organização criminosa que tentou a todo custo ocultar seus rastros durante a investigação. Esse contexto evidencia que não se trata apenas de dois executores, mas sim de um grupo organizado que planejou minimamente os detalhes desse crime. Exigimos a continuidade e o aprofundamento das investigações. Exigimos que a PF considere as informações qualificadas que já repassamos à eles em nossos ofícios. Só assim teremos a oportunidade de viver em paz novamente em nosso território, o Vale do Javari”.

 

 

Matéria, originalmente publicada no site, midianinja.org/news (17/06/2022). Por Lidiane Barros. Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

 

ACNUR: deslocamento global atinge novo recorde e reforça tendência de crescimento da última década

Enviado em 16/06/2022 - 11:41

Milhares de famílias foram deslocadas devido às recentes secas nas regiões somalis da Etiópia. © UNHCR/Eugene Sibomana

Apesar de alguns sinais de progresso, a velocidade e a escala do deslocamento forçado estão além das soluções para pessoas refugiadas


 

O número de pessoas forçadas a deixar suas casas tem crescido ano após ano durante a última década e se encontra no nível mais alto desde que começou a ser registrado, consolidando uma tendência que só pode ser revertida por um novo e combinado esforço em favor da paz, disse hoje a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Ao final de 2021, o número de pessoas deslocadas por guerras, violência, perseguições e abusos de direitos humanos chegou a 89,3 milhões (um crescimento de 8% em relação ao ano anterior e bem mais que o dobro verificado há 10 anos), de acordo com o relatório “Tendências Globais”, uma publicação estatística anual do ACNUR.

Desde então, a invasão da Ucrânia pela Rússia – que causou a mais veloz e uma das maiores crises de deslocamento forçado de pessoas desde a Segunda Guerra Mundial – e outras emergências humanitárias, da África ao Afeganistão e além, elevaram este número para a marca dramática de 100 milhões.

“Os números subiram em todos os anos da última década”, disse o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi. “Ou a comunidade internacional se une para enfrentar esta tragédia humana, resolver conflitos e encontrar soluções duráveis, ou esta tendência terrível continuará”, completou.

O último ano foi notável em relação ao número de conflitos que se intensificaram e outros que surgiram: 23 países, com uma população combinada de 850 milhões de pessoas, enfrentaram conflitos de intensidade média ou alta, de acordo com o Banco Mundial.

Enquanto isso, a escassez de comida, a inflação e a crise climática estão aumentando a privação das pessoas e exigindo uma maior resposta humanitária no momento em que as projeções de financiamento para muitas dessas situações se apresentam sombrias.

Em 2021, o número de pessoas refugiadas cresceu para 27,1 milhões. Chegadas aumentaram significativamente em Uganda, Chade e Sudão – entre outros países. A maioria destas pessoas, uma vez mais, é acolhida por países vizinhos com poucos recursos. O número de solicitantes do reconhecimento da condição de refugiado chegou a 4,6 milhões (um crescimento de 11%).

O ano anterior também verificou o 15º crescimento anual consecutivo no número de pessoas deslocadas dentro de seus próprios países, que chegou a 53,2 milhões. O aumento foi motivado por violência crescente ou conflitos em diferentes lugares, como Mianmar. O conflito em Tigray e em outras regiões da Etiópia levou a um deslocamento de milhões de pessoas dentro do país. Insurgentes no Sahel causaram novas ondas de deslocamento forçado, particularmente em Burquina Faso e no Chade.

A velocidade e o volume do deslocamento têm superado a disponibilidade de soluções para as pessoas deslocadas – como retorno ao país de origem, reassentamento e integração local. Ainda assim, o relatório “Tendências Globais” traz alguns sinais de esperança. O número de retornos entre pessoas refugiadas e deslocadas internamente cresceu em 2021, retornando aos níveis anteriores à pandemia de COVID-19, com a repatriação voluntária subindo 71% – embora os números totais ainda sejam modestos.

“Enquanto testemunhamos novas e terríveis situações de refugiados simultâneas às já existentes que permanecem ativas e sem solução, também verificamos exemplos de países e comunidades trabalhando juntos para encontrar soluções às pessoas deslocadas”, adicionou Grandi. “Isto tem acontecido em lugares específicos – como a cooperação regional para a repatriação de costa-marfinenses – e essas importantes decisões precisam se replicadas e aumentadas em todos os lugares”, completou o Alto Comissário.

Na região das Américas, também há exemplos de boas práticas. “De todas as pessoas refugiadas e deslocadas à força, cerca de 20% delas estão nas Américas”, disse Jose Samaniego, diretor do escritório regional do ACNUR para a região. “Os esforços dos países desta região para regularizar, oferecer proteção e integrar localmente estas pessoas são exemplos de solidariedade que requerem um maior apoio da comunidade internacional”, completou o diretor.

E embora o número de pessoas apátridas tenham crescido discretamente em 2021, cerca de 81.200 delas adquiriam nacionalidade ou a confirmaram, configurando a maior redução de casos de apatridia desde que o ACNUR iniciou a campanha #IBelong (#EuPertenço) em 2014.

 

Principais dados do relatório “Tendências Globais 2021”, do ACNUR

  • Por volta de maio de 2022, mais de 100 milhões de pessoas estavam deslocadas forçosamente em todo mundo devido a perseguições, conflitos, violência, violações dos direitos humanos ou eventos que perturbaram a ordem pública.
  • Ao final de 2021, o número de 89,3 milhões de pessoas incluía:
  • 27,1 milhões de refugiados, sendo
    • 21,3 milhões de pessoas refugiadas sob o mandato do ACNUR
    • 5,8 milhões de pessoas refugiadas da Palestina sob o mandato da UNRWA
  • 53,2 milhões de pessoas deslocadas internamente
  • 4,6 milhões de solicitantes do reconhecimento da condição de refugiado
  • 4,4 milhões de pessoas da Venezuela deslocadas fora do seu país
  • Entre as pessoas refugiadas e da Venezuela deslocadas fora do seu país ao final de 2021:
  • Países de renda baixa ou média acolheram 83% desta população.
  • Países Menos Desenvolvidos ofereceram asilo para 27% deste total.
  • 72% das pessoas viviam em países vizinhos aos seus países de origem.
  • A Turquia abrigava 3,8 milhões de pessoas refugiadas (a maior população em todo o mundo), seguido por Uganda (1,5 milhão), Paquistão (1,5 milhão) e Alemanha (1,3 milhão). A Colômbia acolhia 1,8 milhão de pessoas venezuelanas deslocadas fora do seu país.
  • O Líbano abrigava a maior população de pessoas refugiadas per capita (em relação aos habitantes do país): 01 pessoa refugiada para cada 08 habitantes. Em seguida, vem a Jordânia (01 para cada 14) e a Turquia (01 para cada 23).
  • Em relação à população nacional, a ilha de Aruba abrigava o maior número de pessoas da Venezuela deslocadas fora do seu país (01 para cada 06), seguido por Curaçao (01 para cada 10).
  • Mais de dois terços (69%) das pessoas refugiadas vieram de apenas 05 países: Síria (6,8 milhões), Venezuela (4,6 milhões), Afeganistão (2,7 milhões), Sudão do Sul (2,4 milhões) e Mianmar (1,2 milhão).
  • Globalmente, havia 6,1 milhões de pessoas refugiadas, solicitantes do reconhecimento da condição de refugiado e migrantes da Venezuela em 2021 (de acordo com a Plataforma Regional de Coordenação Interagencial R4V – Response for Venezuelans).
  • Solicitantes do reconhecimento da condição de refugiado apresentaram 1,4 milhão de novos pedidos. Os Estados Unidos foi o maior recipiente, a nível mundial, de novas solicitações (188,9 mil), seguido pela Alemanha (148,2 mil), México (132,7 mil), Costa Rica (108,5 mil) e França (90,2 mil).
  • Quatro dos 10 países de origem com maior número de solicitantes de asilo estão na América Latina e no Caribe: Nicarágua (2º lugar), Venezuela (4º), Haiti (5º) e Honduras (6º). Ao final de 2021, havia mais de 1,1 milhão de pessoas refugiadas e solicitantes de asilo de El Salvador, Honduras e Guatemala em todo o mundo. As solicitações de reconhecimento da condição de refugiado apresentadas por pessoas da Nicarágua em 2021 foram cinco vezes maiores que no ano anterior.
  • Soluções:
  • 5,7 milhões de pessoas deslocadas à força retornaram para suas regiões ou países de origem em 2021, incluindo 5,3 milhões de deslocados internos e 429,3 mil pessoas refugiadas.

 

Informação adicional / materiais multimídia de apoio estão disponíveis na página de mídia do ACNUR exclusiva para este relatório. O relatório está sob embargo mundial até as 21:01hs do dia 15 de junho 2022 (ou 00:01 GMT do dia 16 de junho 2022).

NOTA:

O relatório “Tendências Globais” do ACNUR é divulgado simultaneamente com seu Relatório Global (ou Global Report), que informa sobre os programas de atividades do ACNUR para responder às necessidades de todas as pessoas forçadas a se deslocar, e também da população mundial reconhecida como apátrida.

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Matéria, originalmente publicada no site, ACNUR Brasil(15/06/2022). Para ter acesso ao texto original, clique neste link!