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Defensoria realiza ação na Lapa e cerca de 400 pessoas recebem atendimento e orientações

Enviado em 24/05/2022 - 12:03

 


Ação encerra atividades comemorativas da Semana da Defensoria.

 

Com afluxo de milhares de pessoas transitando diariamente, a estação da Lapa em Salvador recebeu mais uma ação itinerante da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA). Como parte das celebrações da semana da Defensoria,  186 defensores(as) públicos(as) e mais 20 servidores(as) estiveram presentes no local na manhã desta sexta, 20, para assistência à população.

Cerca de 400 pessoas interessadas puderam receber atendimento e orientações jurídicas sobre situações que vivenciam, ver agendado um atendimento para abertura de ações ou se inteirar do andamento de processos já em curso, também ocorreu coleta de material de DNA para apuração de paternidade. Para o defensor público geral, Rafson Ximenes, a ação na Lapa expressou a própria vocação da Instituição e dos defensores(as).

“Não há forma melhor de celebrar a Defensoria Pública que acolhendo as pessoas com dificuldades de acesso à justiça, estar em contato com elas e encontrar soluções para seus problemas. É também simbólico que nós não esperemos isto em nossos gabinetes, que estejamos na rua para que as pessoas saibam dos nossos serviços e alcancem acesso facilitado”, comentou Ximenes.

Já nas primeiras horas de atendimento, dezenas de pessoas viram seus casos recepcionados ou receberam explicações para encaminhamento posterior mediante reunião de documentos necessários. Este foi o caso de Carla Nascimento, auxiliar de higienização, que procurava informações sobre como regularizar a posse do imóvel onde vive. “Quero saber como proceder para isso. Já vivo lá há 17 anos e só tenho mesmo um cadastro da prefeitura”, disse.

Já a estudante América Cabral, buscava sacar o FGTS por conta do autismo do filho. “A Caixa Econômica ainda não colocou em seu formulário o autismo como doença grave, embora já exista decisão judicial neste sentido. Então vim recorrer à Defensoria para poder sacar”, explicou.

 

Fotos: Júlio Reis e Thaís Faria

 

De acordo com a subdefensora-geral, Firmiane Venâncio, o caso de América embora não pudesse ser diretamente tratado pela DPE/BA, por ser tema de competência da União, seria encaminhado para a DPU. “Facilita algo porque no ofício já descreveremos o histórico da questão e a situação. E virá também com nossa chancela e com uma apuração preliminar do caso”, apontou.

Passando pela estação, o aposentado João Moreira aproveitou para consultar um processo aberto que envolve uma dívida que possui com uma operadora de cartão de crédito. “Estou com o nome negativado na praça por conta disto e com as condições e os juros que estão sendo cobrados fica difícil até uma renegociação. Estou contando com a Defensoria para ver me ajudar nesta situação”, disse.

Para a defensora pública Luanna Ramalho que atua em Itabuna, e estava em Salvador por conta do encontro do Dia da Defensoria, a ação de atendimento direta é muito importante para o público assistido. “É mais um canal de acesso da população aos nossos serviços, quando conseguimos resolver dúvidas, fazer agendamentos e vencer a alguns dificuldades que as pessoas encontram. Este diálogo com a população é nossa razão de existir”, sintetizou.

 

Matéria, originalmente publicada no site www.defensoria.ba.def.br (23/05/2022). Por Júlio Reis - DRT/BA 3352. Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

Prefeitura de Lauro de Freitas inaugura Centro de Referência e Apoio aos Imigrantes nesta segunda-feira (23)

Enviado em 23/05/2022 - 11:24
Imagem :ASCOM - Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas
 
 

 

As ações de desenvolvimento social serão ampliadas em Lauro de Freitas com a inauguração, nesta segunda-feira (23), do Centro de Referência e Apoio aos Imigrantes (CRAI), às 10h. O equipamento, que vai atender cerca de 400 imigrantes venezuelanos que atualmente vivem no município, está localizado na Avenida Progresso, nº 2504, Quadra 21 - Lote 20, no bairro do Jambeiro, próximo a Escola Municipal Capitulino dos Santos. 
 
 

Vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania (Semdesc), o CRAI vai facilitar o acompanhamento social do público-alvo, por meio de uma equipe técnica de referência, com a garantia dos direitos, enfrentamento das vulnerabilidades sociais e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. A estrutura do equipamento conta com recepção, auditório, despensa, refeitório, banheiros, salas de atendimento, de grupo, de reunião e de coordenação. 

De acordo com Tito Coelho, secretário da SEMDESC, parte dos imigrantes já está referenciada nos equipamentos do município, como os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), principalmente no que diz respeito à garantia da segurança alimentar deste público, que em grande parte está residindo no Bairro do Jambeiro.

 
 
Matéria, originalmente publicada no site laurodefreitas.ba.gov.br (20/05/2022). Por Laerte Santana. Para ter acesso ao texto original, clique neste link!
 

Populações tradicionais, Imigrantes, Refugiados, religiosidade, direitos humanos e políticas públicas

Enviado em 20/05/2022 - 13:56

 

Inscrições abertas para a disciplina  Populações tradicionais, imigrantes, Refugiados, religiosidade, direitos humanos e políticas públicas. Data da inscrição de 03 a 10 de março neste link. Outras informações  pelo e-mail: accsipse04gmail.com.  O curso terá início em 18 de março com término em 8 de julho de 2022.
 

O Público alvo: indígenas, quilombolas, ciganos, candomblecistas, comunidades tradicionais, professores, assistentes sociais e demais pessoas interessadas na temática.  

Sejam bem-vindos!

Essa disciplina se constrói no contexto do PROGRAMA UNIVERSIDADE MULTICULTURAL, do Grupo de pesquisa funda-se a partir da proposta de parceria entre o Ministério Público do Trabalho (MPT), UFBA-IPS, NAMIR  e a REDE PROINQUI (Rede de Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas e Quilombolas).  

Especificamente procuraremos discutir as questões vivenciadas nas comunidades quilombolas e indígenas a partir das pontuações dos indivíduos pertencentes as mesmas, os quais terão o lugar de fala, implementando a proposta. Também, buscaremos discutir:

  • A relação do Serviço Social com as religiões de matriz africana. saberes tradicionais a partir da cosmovisão africana e a relação entre religiosidades africanas e afro-brasileiras;
  • História das religiões de matriz africana no Brasil e a importância destas manifestações para a compreensão da cultura brasileira como subsídios para a aplicação da Lei 10.639/03 e no combate a intolerância religiosa;
  • Buscaremos discutir, sobretudo, os projetos societários e  sua relação com os  governos.  — A pergunta é o que os municípios e estados e o governo federal de fato está fazendo para a consecução da igualdade.

 

A POLÍTICA PARTIDÁRIA E AS AÇÕES AFIRMATIVAS EM 2022: PENSANDO NAS POPULAÇÕES INDÍGENAS, NEGRAS E PERIFÉRICAS

(com a conferência de Cleusa Aparecida da Silva)

DATA – 20 de MAIO de 2022
HORÁRIO: DAS 14:50 ÀS 16:30
CANAL:
https://www.youtube.com/c/PROGRAMAUNIVERSIDADEMULTICULTURAL

 

Os inscritos receberão o link para acessar a sala por e-mail. Os demais interessados poderão no acompanhar pelo canal do YouTube.

Para quem desejar certificado para essa aula em específico por favor se inscrever neste link https://forms.gle/ZSjH1j9ApRHpKfAh8

 

No contexto da nossa ACCS 04 (A disciplina Populações tradicionais, migrantes, Refugiados, religiosidade, direitos humanos e políticas públicas)

OIM e UNICEF assinam novo Quadro de Colaboração Estratégica

Enviado em 20/05/2022 - 12:49

 

A OIM e o UNICEF trabalham em estreita colaboração para responder às questões urgentes que as crianças migrantes enfrentam em todo o mundo. O novo Quadro de Colaboração baseia-se na já bem estabelecida relação entre as duas agências e no Memorando de Entendimento de 2006, que definiu as principais áreas de cooperação entre as agências em contextos humanitários.

 

A Agência da ONU para as Migrações (OIM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) assinaram nesta quarta-feira (18) um novo Quadro de Colaboração Estratégica solidificando o compromisso conjunto das organizações em proteger os direitos das crianças migrantes. 

Em 2006, o UNICEF e a OIM assinaram um Memorando de Entendimento definindo as principais áreas de cooperação entre as duas agências em contextos humanitários. Desde então, a já bem estabelecida relação operacional que responde aos problemas prementes enfrentados pelas crianças migrantes em todo o mundo foi ainda mais reforçada. 

“Fortalecendo nosso relacionamento, o UNICEF e a OIM continuarão a aprimorar as capacidades de uma vasta gama de atores, incluindo a sociedade civil e autoridades governamentais, para dar assistência a essas crianças de acordo com seus direitos e necessidades”, disse o Diretor-Geral da OIM, António Vitorino. 

“Em todo o mundo, crianças migrantes enfrentam níveis alarmantes de xenofobia, consequências socioeconômicas da pandemia de COVID-19 e acesso limitado a serviços essenciais”, disse a Diretora Executiva do UNICEF, Catherine Russell. “A crescente parceria entre o UNICEF e a OIM melhorará nossa capacidade de alcançar essas crianças com os serviços, assistência e proteção muito necessários para que possam aproveitar ao máximo suas vidas.” 

Assinado na Casa do UNICEF em Nova York, antes de um diálogo multissetorial organizado como parte do Fórum Internacional de Revisão da Migração, o novo Quadro de Colaboração Estratégica traz maior previsibilidade e capacidade de resposta à parceria, estabelecendo prioridades que visam a segurança e o bem-estar das crianças migrantes. 

O acordo fornece uma estrutura institucional para aprimorar e reforçar a cooperação profundamente enraizada e impulsionada pela experiência da parceria no campo. 

 

Foto: OIM/M. Mohammed
 

As principais prioridades descritas no Quadro de Colaboração incluem: 

  • Capacitação de instituições e atores responsáveis ​​pela assistência direta; 

  • Coleta e disseminação de dados para identificar riscos de proteção e padrões de vulnerabilidade entre crianças migrantes e retornadas; 

  • Fortalecimento da capacidade dos serviços de saúde e educação sensíveis à criança e garantir que esses serviços estejam disponíveis de forma inclusiva para todas as crianças nos sistemas nacionais; 

  • Aumento da cooperação entre atores humanitários e suas iniciativas para ajudar crianças migrantes; 

  • Fortalecimento dos sistemas de proteção infantil e social por meio de programas de retorno e reintegração, gestão de casos e procedimentos inclusivos de proteção infantil para todas as crianças; 

  • Apoio a políticas e sistemas desde o nível local ao internacional, de modo a incentivar a cooperação entre as instituições humanitárias e de desenvolvimento relevantes e a apoiar as agências governamentais nacionais. 

Atualmente, o UNICEF e a OIM estão trabalhando para enfrentar os desafios globais urgentes e pedem a outras organizações humanitárias e seus parceiros que estabeleçam estruturas colaborativas semelhantes para garantir a segurança e a subsistência das crianças migrantes. 

Sobre a OIM, Agência da ONU para as Migrações 

Fundada em 1951, a OIM é a principal organização intergovernamental no campo da migração e trabalha em estreita colaboração com parceiros governamentais, intergovernamentais e não governamentais. Com 174 estados-membros, outros oito estados com status de observadores e escritórios em mais de 100 países, a OIM se dedica a promover a migração humana e ordenada para o benefício de todos e todas, por meio da prestação de serviços e aconselhamento a governos e migrantes. 

Sobre o UNICEF 

O UNICEF trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do mundo, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em mais de 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para todas as crianças, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos. 

 

Matéria, originalmente publicada no site OIM Brasil (20/05/2022). Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

 

 
 

 

ACNUR lança relatório de Cidades Solidárias no Brasil

Enviado em 20/05/2022 - 12:40

Iniciativa global do ACNUR foi adaptada ao contexto brasileiro, listando 27 boas práticas de 17 gestões municipais que promovem ações para a integração de pessoas refugiadas em diferentes serviços como abrigamento, educação e ações de proteção.

 

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançou hoje o “1º Relatório Cidades Solidárias Brasil: proteção e integração de pessoas refugiadas no plano local”, em evento virtual transmitido pelo Youtube do ACNUR Brasil, com a participação da UNESCO.

A iniciativa Cidades Solidárias é uma ação global do ACNUR que destaca os esforços feitos por municípios para a implementação de políticas públicas que promovam a acolhida, o acesso a direitos e mecanismos de integração de pessoas refugiadas, solicitantes da condição de refugiado e migrantes. No relatório brasileiro, 27 práticas foram reconhecidas por uma consultoria contratada pelo ACNUR que avaliou ao longo de cinco meses diversas iniciativas locais de atenção à população refugiada e migrante.

As práticas listadas estão divididas em cinco eixos temáticos que agrupam o principal objetivo dos projetos municipais nas áreas de abrigamento, capacidade de proteção, compartilhamento de responsabilidades, educação e integração local. Compondo estas categorias estão as práticas de 17 municípios das regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, envolvendo projetos de capitais e cidades do interior em diversas articulações.

“São as cidades que atuam na linha de frente da acolhida, proteção e integração de pessoas que foram forçadas a deixar seus países de origem e buscam meios para um recomeço digno nas sociedades de acolhida.  O ACNUR listou boas práticas que atuam como resposta às necessidades identificadas, promovendo a proteção e integração de pessoas refugiadas de forma efetiva, duradoura e sustentável”, afirma Jose Egas, Representante do ACNUR no Brasil.

Ao apresentar diferentes práticas e formas de atuação dos municípios, o relatório Cidades Solidárias no Brasil serve como referência para inspirar outros municípios e atores locais como governos, organizações da sociedade civil, associações e outras instituições no fortalecimento de suas ações em prol da população refugiada e migrante.

“A atuação dos entes públicos para a promoção do bem-estar e de meios de desenvolvimento voltados para a população refugiada e migrante não são restritas apenas aos Estados, mas também, e em especial, na escala local. Trata-se da necessária abordagem de toda a sociedade para que as responsabilidades sejam compartilhadas, assim como os ganhos advindos da acolhida destas pessoas, de acordo com suas capacidades e interesses”, diz Maria Beatriz Nogueira, chefe do escritório do ACNUR de São Paulo.

O relatório apresenta dados e contextualiza as principais referências globais sobre o tema da participação das cidades no processo de desenvolvimento de ações destinadas para aos refugiados e migrantes. Além das informações e descritivo das iniciativas listadas, o Cidades Solidárias no Brasil é composto por infográficos, mapas e segmentação de conteúdos que facilitam a visualização dos diversos dados apresentados.

Após contextualizar o tema de Cidades Solidárias e descrever cada uma das 27 iniciativas levantadas pela consultoria, ao término do relatório é apresentado algumas considerações para o aprimoramento e ampliação das ações promovidas pelos municípios, de acordo com os cinco eixos temáticos propostos. De forma transversal, comum a cada iniciativa e esforços feitos no âmbito municipal, o relatório reforça a necessidade de articulação e atuação conjunta entre todos os entes que atuam pela garantia de direitos as pessoas refugiadas e migrantes, buscando ampliar o alcance das iniciativas sem perder o horizonte das reais necessidades de quem chega em busca de acolhida, proteção e meios dignos de vida.

O 1º Relatório Cidades Solidárias Brasil: proteção e integração de pessoas refugiadas no plano local está disponível gratuitamente na página de políticas públicas do site do ACNUR: www.acnur.org.br/politicas-publicas.

 

Matéria, originalmente publicada no site ACNUR Brasil (16/05/2022). Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

 

Nova revista científica, Trilhas da Migração recebe sugestões de artigos

Enviado em 20/05/2022 - 12:01

 


Ligada ao CAMI, revista científica Trilhas da Migração recebe sugestões de artigos até 16 de maio e tem estreia prevista para 30 de julho, no formato online

 

Os estudos sobre as migrações vão ganhar um novo espaço para discussão nas próximas semanas. Trata-se da Trilhas da Migração, revista científica ligada ao CAMI (Centro de Apoio e Pastoral ao Imigrante), que até o próximo dia 16 de maio recebe sugestões de trabalhos para sua edição inaugural.

Os artigos, que devem ser inéditos, podem ser submetidos em português, inglês e espanhol. Eles precisam abranger a mobilidade humana sob as diferentes áreas nas quais ela pode ter algum tipo de incidência: trabalho escravo contemporâneo no contexto urbano e rural, migrações forçadas, tráfico de pessoas, discriminação e xenofobia, organização política e cultural de migrantes, entre outros.

 

A primeira edição da revista científica Trilhas da Migração tem publicação prevista para 30 de julho, em formato online. A data foi escolhida por coincidir com o Dia do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, uma área na qual o CAMI possui uma atuação destacada.

Mais informações podem ser encontradas no edital da revista, disponível no portal do CAMI e também neste link. Dúvidas acerca da publicação também podem ser encaminhadas para o e-mail revista.trilhas@cami.org.br .

 

Cartaz na Marcha dos Imigrantes de 2016 pede dignidade para os migrantes no mundo todo. Crédito: Rodrigo Borges Delfim/MigraMundo
 

 

Foco no imigrante

A Trilhas da Migração tem como editor-chefe o professor Antonio Alves de Almeida, doutor em História pela Universidade de Coimbra (Portugal) e atualmente gestor do Setor Educação e Cidadania e do setor Trabalho de Base do CAMI.

Em conversa com o MigraMundo, ele destacou que o principal objetivo da publicação é potencializar a voz dos imigrantes e a defesa dos direitos dessa parcela da população brasileira.

“Essa revista pretende amplificar valorizar a voz e a vez desses imigrantes enquanto sujeitos de direitos. Por meio desta revista científica vamos usar a ciência para transformar a realidade, para ajudar na emancipação social dos imigrantes”.

Além dos artigos científicos, a Trilhas da Migração vai contar com uma seção intitulada “Fala Você”, com depoimentos de quatro imigrantes de diferentes países e continentes. A ideia é que eles mesmos falem um pouco sobre a vinda de cada um ao Brasil e o que estão encontrando no país. Também serão publicados relatos de experiência de lideranças que atuam com imigrantes em diferentes regiões do Brasil.

A nova revista científica se junta a outras publicações que trazem consigo artigos e resenhas sobre temas ligados às migrações, como a REMHU (Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana) a revista Travessia.

Além da edição de estreia para julho, um segundo volume da Trilhas da Migração é previsto para sair ainda em 2022.

 

Matéria, originalmente publicada no site migramundo.com/(09/05/2022). Por Rodrigo Borges DelfimPara ter acesso ao texto original, clique neste link!

 

COMUNICADO

Enviado em 19/05/2022 - 15:33

 

 


Informamos que estudantes de graduação que são indígenas, quilombolas, pessoas trans e refugiados/as, inscritos em componentes curriculares e que não tenham concluído graduação anterior, podem solicitar acesso ao serviço de alimentação (Auxílio financeiro e/ou acesso ao Restaurante Universitário). Segue o link para cadastramento https://forms.gle/fRcQ7aoNEU

 

Cássia Virgínia Bastos Maciel Pró-Reitora de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil

Vale-alimentação distribuído pela OIM e seus parceiros deve beneficiar mais de 5 mil venezuelanos vulneráveis até agosto

Enviado em 16/05/2022 - 11:28

Imagem: OIM Brasil

 

No mês de abril, a Agência da ONU para as Migrações (OIM) iniciou a distribuição de cartões para aquisição de alimentos e outros itens básicos de primeira necessidade a refugiados e migrantes vulneráveis da Venezuela impactados pela pandemia de COVID-19. Foram 613 unidades entregues ao longo do mês, beneficiando 2.344 indivíduos.

As pessoas favorecidas foram identificadas e selecionadas em coordenação com organizações parceiras da OIM, que também forneceram apoio para as entregas dos cartões. Ao todo, as distribuições foram realizadas em oito estados: Acre, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo, além do Distrito Federal.  

Nesta fase do projeto, o valor do benefício pode variar de R$250 a R$700 mensais, a depender da composição da família, por até três meses. A expectativa é distribuir pelo menos 2 mil vales-alimentação, alcançando mais de 5 mil pessoas, até agosto de 2022, mitigando os efeitos da pandemia e seus impactos socioeconômicos, especialmente a insegurança alimentar, para as famílias venezuelanas vulneráveis.

Kenia foi uma das beneficiárias em Brasília. Ao buscar o vale, ela desabafou sobre a dificuldade em comprar alimentos e agradeceu a ajuda recebida no novo país. “Cheguei ao Brasil em 2018 e estamos sendo muito apoiados aqui. O cartão vai ser de muita utilidade, porque a comida está muito cara, e isso vai nos possibilitar complementar nossa alimentação”, diz.

Geraldine, que recebeu o benefício em Minas Gerais, concorda que a ajuda veio no momento certo: “Quero agradecer muito esse apoio. Veio em boa hora, estávamos precisando muito”, conta.

Geraldine com o cartão de auxílio alimentação

Geraldine com o cartão de auxílio-alimentação 

 

“As famílias venezuelanas vulneráveis continuam sofrendo os impactos socioeconômicos da COVID-19 mesmo com o pico da crise sanitária tendo passado. O apoio na forma de cartões para a compra de alimentos e outros itens de necessidade básica é fundamental para a assistência imediata à essa população no Brasil”, ressalta o coordenador do projeto, Guilherme Otero.

Critérios e parceria

A OIM e seus parceiros implementadores em cada cidade priorizam famílias venezuelanas que não possuem renda suficiente para garantir sua alimentação, são compostas por crianças e idosos, pessoas com doenças crônicas, ou que tenham passado por violações de direitos humanos, entre outros critérios. 

Os primeiros lotes foram distribuídos pelos seguintes parceiros em todo o país:

  • Cáritas Brasileira Regional Nordeste I em Natal (RN);
  • Cáritas Brasileira Regional Nordeste II em Pernambuco (PE);
  • Cáritas Arquidiocesana de Porto Velho, em Porto Velho (RO)
  • Cáritas Arquidiocesana de Rio Branco, em Rio Branco (AC);
  • Instituto Migração e Direitos Humanos (IMDH) em Brasília (DF);
  • Missão Paz e o Centro de Referência e Atendimento a Imigrantes (CRAI) em São Paulo (SP);
  • Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados da Universidade Federal da Bahia, em Salvador e Lauro de Freitas (BA);
  • Rever Cidadania, em Campinas (SP);
  • Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste (SPM-NE) em João Pessoa (PB);  
  • Trabalho de Apoio a Migrantes Internacionais (TAARE) em Uberlândia (MG).

A ação faz parte do projeto iniciado em 2020, no auge na epidemia de COVID-19. Nessa primeira fase, a OIM e mais de 40 parceiros em diferentes estados do País beneficiaram mais de 10.500 refugiados e migrantes vulneráveis.

A entrega de vales-alimentação faz parte do Plano Estratégico Global de Resposta e Recuperação de COVID-19 da OIM, e é financiada pelo Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos. A emissão dos vales é feita pela Sodexo Pass do Brasil e o Instituto Stop Hunger, a partir de uma parceria nacional com a OIM. Isso permite que os cartões sejam utilizados em uma ampla rede de mercados, supermercados, açougues, padarias e outros estabelecimentos em todos os municípios brasileiros.

 

Matéria, originalmente publicada no site OIM Brasil (14/05/2022). Para ter acesso ao texto original, clique neste link!

 
 

 

Evento: lançamento dos “Mapas de Redes Comunitárias e de Serviços para Pessoas Refugiadas e Migrantes LGBTQI+

Enviado em 13/05/2022 - 13:22

 


 

No marco do Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia (17 de maio), o ACNUR Brasil convida você para o evento de lançamento dos “Mapas de Redes Comunitárias e de Serviços para Pessoas Refugiadas e Migrantes LGBTQI+” realizados em parceira com a organização LGBT+Movimento.

O evento online irá tratar dos desafios que pessoas refugiadas e migrantes LGBTQI+ enfrentam no Brasil, bem como as redes de acolhida, proteção e integração local.

Esperamos você no YouTube do ACNUR Brasil na próxima terça, dia 17 de maio, às 18h30. Ative o lembrete para não perder o evento: https://bit.ly/3FtoqeA

 

Evento promovido por ACNUR Brasil. Dúvidas, favor entrar em contato diretamente com a instituição.

 

 

 

 

Evento: Interpretação Comunitária e imigração

Enviado em 09/05/2022 - 11:34

 

 


COMINTER tem a honra de apresentar uma conversa sobre Interpretação Comunitária e imigração. Nossas convidadas são intérpretes comunitárias e discutirão questões de relações de poder na tradução e na interpretação. A mediação será do Prof. Murilo Jardelino. No dia 09.05 , às 17:00, no canal do COMINTER, no youtube. Forneceremos certificado de participação.