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PROJETOS PAEX E PIBIEX

Enviado em 02/11/2024 - 14:35

PROJETOS PAEX  E PIBIEX

Projeto PAEX

O Projeto PAEX surge da necessidade de explorar questões complexas relacionadas a gênero, raça-etnia e desigualdades em saúde, especialmente no contexto de migração e refúgio em Salvador, Bahia. Esse projeto visa integrar as atividades da disciplina MEDE48 com o trabalho de extensão do Núcleo de Apoio ao Migrante e Refugiado (NAMIR), promovendo uma compreensão aprofundada dessas temáticas essenciais para uma atuação mais consciente no campo da saúde pública.

As atividades do PAEX incluem sessões de discussão interdisciplinar, estudos de caso, visitas a espaços de Salvador e a produção de relatórios detalhados pelos alunos. Esses relatórios servem de base para uma série de podcasts, nos quais os alunos e convidados especiais discutem temas como gênero, raça-etnia, saúde e migração, visando disseminar conhecimento e promover reflexões críticas. Além disso, o projeto organiza workshops que abordam disparidades em saúde, estigmatização e discriminação, capacitando os participantes a atuarem como agentes de mudança em suas comunidades.

Projeto PIBIEX

O Projeto PIBIEX foi criado para enfrentar barreiras de acesso à saúde enfrentadas por migrantes e refugiados em Salvador. Focado na inclusão e equidade, o projeto promove ações de extensão por meio de eventos, cursos e desenvolvimento de produtos educacionais, com ênfase na capacitação de profissionais de saúde e na criação de tecnologias sociodigitais.

Entre as principais ações do PIBIEX estão: um seminário público para aumentar a conscientização sobre as necessidades dos migrantes e refugiados; um curso de capacitação para profissionais da Atenção Primária à Saúde em Salvador, com oficinas sobre desafios de acesso e práticas culturais sensíveis; e o desenvolvimento de uma cartilha educativa digital. Esta cartilha aborda temas como direitos de saúde e práticas interculturais, ajudando profissionais de saúde a atender migrantes de forma inclusiva. O projeto busca também fortalecer a produção científica e divulgar as experiências dessas ações.

Esses projetos são fundamentais para promover a saúde e a inclusão social de populações migrantes e refugiadas, além de fortalecer o compromisso com ensino, pesquisa e extensão.

Roda de conversa com o doutorando Robson Moraes

Enviado em 16/09/2024 - 17:27

Roda de Conversa com o doutorando Robson Moraes

TEMA: "Interconexões migratórias: Experiências de um imigrante, estudante, negro, baiano, na Espanha"

INFORMAÇÕES

Data: 18/09/2024 (Quarta-feira)  
Horário: 19:00h
Modalidade: Remoto através do

link (www.conferenciaweb.rnp.br/ufba/namir-ufba)

 

Evento de lançamento de cartilhas informativas e do Manual de Direitos Humanos e Cidadania

Enviado em 14/09/2024 - 13:41
 

Nesta última quinta-feira (12), foi realizado o evento de lançamento de cartilhas informativas, além do Manual de Direitos Humanos e Cidadania. 

 
O evento aconteceu no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador e contou com a presença da representante da Secretaria de Educação, Cássia Margarete, e da representante da Secretaria de Justiça, Mariana Costa.
 
A iniciativa busca promover maior conscientização sobre temas fundamentais para a sociedade, oferecendo orientações claras e acessíveis ao público. O lançamento das cartilhas representa um passo importante na disseminação de conhecimento sobre os direitos e deveres dos cidadãos, reforçando o compromisso com a educação e o acesso à informação de qualidade.

Nova Parceria NAMIR: Silva&Nodal Traduções e Serviços

Enviado em 11/09/2024 - 15:00

Nós, da Coord. da Comissão de Educação do Namir, firmamos parceria com a Silva&Nodal Traduções e Serviços.
Para ter acesso ao serviço é preciso estar cadastrado e ser indicado pelo Namir.

Amor sem fronteiras: retirem as fronteiras dos nossos caminhos pois queremos passar com o nosso amor

Enviado em 28/06/2024 - 12:16

Por: Bruna Souza Jacob¹

​¹Bruna Souza Jacob é graduanda do bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade da UFBA, bissexual e bolsista do NAMIR/UFBA.

 

O mês de junho é considerado mundialmente o mês que celebra o Orgulho LGBTQIAPN+. Dia 28 de junho comemora-se o dia internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, marcado pela revolta de Stonewall que aconteceu em 1969, na cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos da América (EUA). Nessa data o bar que era um refúgio para pessoas que fogem ao padrão da hetero-cis-normatividade, foi invadido pela polícia local que fortemente reprimiu os protestos que pediam um basta na violência contra a comunidade LGBTQIAPN+. A repressão foi mais forte sobretudo aos corpos queers. Liderados por Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera - ambas pessoas trans - a comunidade em Nova Iorque naquela data pediu por mais direitos, o fim da repressão do Estado e consolidou ao longo da história essa data como um marco internacional na luta por direitos para a comunidade LGBTQIAPN+. 

Infelizmente ainda em 2024, precisamos lutar por direitos e contra a violência para essa comunidade tão violentada, criminalizada e morta pelo Estado e pela sociedade. O Brasil registrou 257 mortes violentas de pessoas LGBQIAPN+ em 2023 de acordo com levantamento realizado pelo Grupo Gay Bahia (GGB), a Organização Não Governamental (ONG) LGBT mais antiga da América Latina. Há mais de 40 anos o grupo coleta informações sobre mortes de pessoas da comunidade via pesquisa materiais na mídia, internet e informações de familiares dessas pessoas. Tendo em vista que não temos dados oficiais governamentais sobre essa questão, esse número pode ser e provavelmente é ainda maior que o apresentado pelo GGB. Esses dados coletados colocam o Brasil como um dos lugares mais perigosos no mundo para viver sendo uma pessoa LGBTQIAPN+. 

Precisamos pensar um mundo possível em que as pessoas não sejam mortas e violentadas por conta da sua orientação sexual e identidade de gênero. Vestígios históricos nos mostram que em momentos de um passado não tão distante em várias civilizações africanas e indígenas, diversas orientações sexuais e expressões de gêneros eram vividas livremente nessas comunidades. Parafraseando o grande autor e pensador ingena Ailton Krenak: O Futuro é Ancestral. Povos não brancos, especificamente os mais ligados à mãe Terra, estão há tempos nos ensinando cosmovisões diversas e que conviver com a diversidade faz parte da vida coletiva e integrada com a Terra. 

A floresta é sinônimo de diversidade e cooperação mútua entre seres. Temos muito que aprender sobre caminhos possíveis de construções sociais sem violência, nossos passos vêm de longe e isso jamais podemos esquecer. É certo que no caso do Brasil a colonização europeia instituiu tempos de muita violência e esse processo ainda não acabou. Celebrar o nosso orgulho é celebrar também a memória de vários ancestrais que já se encantaram lutando por um mundo melhor e pelo direito de amar sem temer. É relembrar Tybira, originário do povo Tupinambá, e o primeiro caso de assassinato por LGBTQIAPN+Fobia que temos notícia no Brasil, em 1614, em São Luís, Maranhão. Tybira foi preso na boca de um canhão e executado pelos europeus acusado do crime de sodomia. 

Atualmente, vivemos a era da mobilidade humana, e é fato que muitas pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ estão em condição de migrantes e refugiados pelo mundo. É importante deixar explícito que povos já viviam nesses territórios antes deles serem fatiados, explorados, recheados de linhas imaginárias e fronteiras fortemente “protegidas” com armas e repressão violenta, para delimitar países. A exemplo dos Ticunas, povo indigena que vive no Brasil, Peru e Colômbia, inclusive antes de se tornarem esses países separando familiares, comunidades e territórios de identidade por meio de uma fronteira instituída ali pelo Estado. 

Migrar é um Direito Humano, bem como exercer sua orientação sexual e identidade de gênero livre de violência e de restrição de direitos por ser quem se é. Da mesma forma que ainda temos muito que avançar nas questões sobre os direitos migratórios, também temos muito para avançar no combate a violência de gênero e sexualidade. Em mais de 70 países é proibido ser LGBTQIAPN+ e em alguns deles a sentença pode ser de morte. Seja pelo estado, seja pelos civis aplicando seu ódio LGBTQIAPN+fóbico. Ontem tivemos a feliz notícia que o governo Rio Grande do Norte publicou uma portaria conjunta que “dispõe sobre a elaboração do Plano Estadual de Promoção e Defesa dos Direitos de Refugiados, Apátridas e Migrantes LGBTI+ e dá outras providências”. Essa iniciativa torna o RN o primeiro estado do país a ter uma orientação e plano específico para a comunidade LGBTQIAPN+ migrante e refugiada. No entanto, precisamos pressionar enquanto movimento social para que esse plano se multiplique pelos estados do país e que se possa também partindo das experiências estaduais amadurecer e desenvolver um plano a nível nacional para acolher, encaminhar e executar políticas públicas para essa população e suas especificidades. 

       O Brasil não pode continuar a ser um dos países que mais mata pessoas LGBTQIAPN+ no mundo, precisamos de Políticas Públicas para acolher quem precisa de acolhida em nosso país e garantir vida digna para todas as pessoas independente da sua orientação sexual e identidade de gênero. Nesse dia no Orgulho declaramos que o nosso Orgulho existe! Ele segue sendo resistência em movimento e o nosso amor não tem fronteiras!

NAMIR/UFBA na 1ª Conferência Estadual de Migração, Refúgio e Apatridia da Bahia

Enviado em 12/04/2024 - 15:33
 

Nos dias 4 e 5 de abril o NAMIR e a RUPEM estiveram presentes na 1ª Conferência Estadual de Migração, Refúgio e Apatridia da Bahia (COMIGRAR), sediada em Salvador, no Campus Paralela da Unifacs. Organizada pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia - SJDH/BA, a conferência somou cerca de 120 participantes na modalidade presencial, fora aqueles que optaram pelo formato híbrido.

 
A Comigrar-BA, etapa estadual preparatória para a conferência nacional, serviu para definir propostas de políticas públicas que serão apresentadas no mês de junho, em Foz do Iguaçu, além da escolha dos(as) delegados(as) que irão participar da etapa nacional.
 
As propostas que irão compor o Caderno do Participante estão dentro dos seguintes eixos, determinados pela Comigrar: 1. Igualdade de tratamento e acesso a serviços públicos; 2. Inserção socioeconômica e promoção do trabalho decente; 3. Enfrentamento a violações de direitos; 4. Governança e participação social; 5. Regularização migratória e documental; 6. Interculturalidade e diversidades.
 

Os delegados eleitos na 1ª COMIGRAR BA foram:
Categoria 1: Pessoas Migrantes, Refugiadas e Apátridas - Ratia Warao, John (NAMIR/UFBA), Alessandra Venezuela, Noildes (UNILAB);
Categoria 2: Representantes do Poder Público, Associações de Classe e Sindicatos - Beto (RUPEM-UNILAB);
Categoria 3: Representantes da Sociedade Civil Organizada (Movimentos Sociais, ONGs, Associações de Bairro, Coletivos Locais, Lideranças Comunitárias, Estudantes, Docentes, Pesquisadores e Trabalhadores de instituições de ensino e pesquisa) - Rafaela Ludof (Unifacs), Luciana (NAMIR/UFBA), Venâncio (Associação estudantes UNILAB).

 
 

 

Inscrições abertas: Curso Intensivo de Capacitação em Direitos Humanos, Migração e Integração Social

Enviado em 08/04/2024 - 07:40

O Núcleo de Apoio a Migrantes e  Refugiados (NAMIR/UFBA) e a Rede Universitária de Pesquisa em Estudos Migratórios (RUPEM) irá realizar o Curso de Capacitação on-line em Direitos Humanos, Migração e Integração Social no período de 15 a 26 de abril de 2024.

 O objetivo do curso é a capacitação de agentes do poder público em busca fortalecer uma rede municipal de acolhimento humanitário qualificada   voltada para migração e refúgio no Estado da Bahia.
Data: 15 a 26 de abril de 2024
Horário: 19h00
Modalidade: Virtual
Período de inscrição:  03 a 12 de abril de 2024
Vagas limitadas

Certificado: Mediante 75% de frequência

Curso gratuito

Para se inscrever clique aqui.

Veja a programação completa do curso clicando aqui.

 

 

Parem de nos matar: o Brasil dos feminicídios e as mulheres migrantes

Enviado em 26/01/2024 - 12:40

por Bruna Souza Jacob*
 

O Feminicídio no Brasil é um problema social grave e que precisa ser enfrentado e erradicado. A cultura do estupro advinda do machismo e do ódio as mulheres, faz diariamente vitimas por todo o país. Desde 2015 temos a lei 13.104/2015 que discorre sobre o feminicídio. A legislação considera as condições do gênero feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar, menosprezo e descriminação a condição de mulher. No entanto, ao passo que temos uma vitória com aprovação do feminicídio como qualificadora, não temos visto uma diminuição concreta dos casos no país com o passar dos anos. 

O Brasil continua um país muito violento para as mulheres. Em 2023 no primeiro semestre tivemos um aumento de 2,6% de feminicídios em relação ao mesmo período do ano em 2022, segundo os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O casos de estupro também tivem alta de 14,9% no primeiro semestre de 2023 se comparados ao mesmo período de 2022. Ainda que saibamos que os casos de violência contra as mulheres são subnotificados, - um outro desafio que enfrentamos -  é preocupante esse crescimento constatado de casos de violência contra às mulheres nos ultimos anos. Podemos relacionar esse fato ao desmonte que aconteceu no último governo federal das Políticas Públicas para as mulheres, a falta de investimento em PPs para as mulheres e a crescente apologia que Bolsonaro e seus aliados faziam da violência contra às mulheres nos apresentam consequências concretas desse discurso e dessa ação nos dias atuais. Mulheres não brancas, pobres e jovens têm seus corpos ainda mais vulnerabilizados, no caso de Julieta e de Florencia, ser mulher migrante abriu uma avenida para a xenofobia aliada ao machismo que levou ambas à morte.  
 
Florencia Aranguren, 31 anos, natural da Argentina, trapezista, artista, encontrada morta no dia 6 de dezembro de 2023, em Búzios, no Rio de Janeiro. Seu corpo estava amarrado a seu cachorro Tronko, que foi fundamental para identificação do seu assassino. A vítima que foi para o interior do RJ com o intuito de começar uma vida no local, 3 dias após sua chegada levou cerca de 18 facadas, foi estuprada e morta enquanto caminhava pela manhã com seu cachorro em uma trilha. 
 
Julieta Ines Hernández Martinez, tinha 38 anos, era natural da Venezuela e morava no Brasil desde 2015. Migrante, nômade, palhaça, bonequeira e viajante de bicicleta, é assim que ela se apresenta em sua descrição do instagram e ainda acrescenta ao fim de sua bio a seguinte frase: “minha casa é o movimento”. A artista, que contava com mais de dez mil seguidores na rede social citada, mostrava sua rotina de viagens por meio da sua conta e como era feliz levando alegria pelo país adentro apesar das dificuldades encontradas na estrada. Fazia parte de um coletivo de artistas e ciclo viajantes: o “Pé Vermei” e também atuava como palhaça no circo de SóLadies. Ela saiu do Rio de Janeiro e planejava chegar em Puerto Ordaz na Venezuela para reencontrar sua mãe. No entanto teve sua vida interrompida pela cultura do estupro e feminicídio presentes no Brasil e no mundo. A artista que estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro teve seu corpo encontrado no dia 5 de janeiro em uma mata próxima ao local em que o crime teria acontecido supostamente por um furto de celular, ela foi estuprada e morta.  Mais de 150 cidades pelo Brasil e mundo organizaram no último dia 12/01 pedaladas em homenagem a Julieta e em repúdio ao Feminicídio. 
 
A luta das mulheres auto organizadas trouxe muitas vitórias para a classe, no entanto estamos longe do fim. A nossa luta atualmente é urgente pelo direito das mulheres à liberdade sem ter que vivenciar violência de gênero por onde passam. Os desafios são enormes, no entanto temos certeza que não há outro caminho que não seja o da luta coletiva. Os dados sobre Feminicídio no Brasil seguem impedindo o país de ser um destino seguro para as mulheres que aqui desejam conhecer e/ou refazer suas vidas, e, continua sendo violento para as mulheres nacionais e internacionais. Além do que se distancia dessa forma do 5º objetivo de desenvolvimento sustentável estabelecido pela agenda 2030 das Nações Unidas: acabar com todas as formas de dismininação contra todas as mulheres e meninas. 
É nosso papel romper o silêncio e jogar luz em toda essa problemática responsabilizando o Estado Brasileiro, as autoridades e a sociedade civil sobre a urgência em construir uma sociedade livre do machismo, do racismo e da xenofobia. Florência e Julieta, ambas migrantes, mulheres e artistas tiveram suas vidas interrompidas pela violência de gênero. Foram mortas porque eram mulheres que lutavam por liberdade e se permitiram pensar que poderiam partir em busca de seus sonhos mesmo num mundo tão cruel com as mulheres. Que suas memórias sigam vivas e que sejam combustível de luta e persistência por dias melhores para as mulheres nesse país e no mundo.
 

Florencia Aranguren, Presente! Julieta Ines Hernández Martinez, Presente! 

Seguiremos em Marcha até que TODAS sejamos LIVRES! 

 

 

 

*Bruna Souza Jacob é graduanda no bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade/DEGF-FFCH UFBA e pesquisa sobre mulheres, feminismos, violência e migração no NAMIR UFBA.

 

 

Referências:

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm

https://www.observatoriodamulher.df.gov.br/lei-do-feminicidio/

https://www.brasildefato.com.br/2023/11/27/feminicidio-em-alta-afasta-brasil-da-igualdade-de-genero

https://www.brasildefato.com.br/2023/11/14/crescimento-de-feminicidios-e-estupros-em-2023-reflete-queda-de-investimentos-em-governos-anteriores-diz-pesquisadora

https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/07/anuario-2023.pdf

https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

 
 

Migrantes: Faça agora seu Cartão SUS

Enviado em 20/12/2023 - 10:09
 

O Núcleo de Apoio ao Migrante e Refugiado (NAMIR-UFBA) está realizando uma pesquisa para saber se você migrante possui registro no Sistema Único Saúde (SUS). É importante está cadastrado no SUS para ter acesso ao Hospital Universitário e outros locais de atendimento público de saúde. Sistema Único de Saúde é a denominação do sistema público de saúde brasileiro para a promoção, proteção e recuperação da saúde, assim, o SUS, objetiva promover a justiça social e superar as desigualdades na assistência à saúde da população, tornando obrigatório e gratuito o atendimento a todos os indivíduos.

Para participar da pesquisa é preciso responder o formulário.
 
 
Quer fazer seu cadastro e obter o cartão SUS?
 
- Documentos necessários para o atendimento:
  • Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) ou antigo Registro Nacional de Estrangeiros (RNE);
  • CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Menos de 14 anos, os pais devem levar a certidão de nascimento.
- Locais de atendimento:
  • Unidade de Saúde da Família (UBS - ou posto de saúde); ou a Prefeitura Bairro mais próxima da sua residência.

Alunos 4º visitam NAMIR para trabalho sobre imigrantes na Bahia

Enviado em 01/11/2023 - 18:38
 

O Balcão Solidário na última sexta-feira (27/10) recebeu a visita das turmas do 4º ano A e B do Colégio Ana Tereza. O propósito da visita foi para que os alunos possam se inteirar do projeto que estão desenvolvendo no Colégio, com o subtema “Imigrantes na Bahia: de todos os lugares, para todos os saberes”.

 
No espaço direcionado para atendimento de necessidades diversas da população migrante, os estudantes puderam conversar com membros do Núcleo e tirar dúvidas acerca da temática de imigrações na Bahia.