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Poesia Migrante: uma forma de reinventar a representação simbólicas e as relações sociais

Enviado em 30/11/2024 - 12:48

Na última quarta-feira, 27 de novembro, o Congresso UFBA 2024 promoveu a mesa-redonda "Poesia Migrante: uma forma de reinventar a representação simbólica e as relações sociais". Realizado às 10h30 na Sala 106 do Pavilhão de Aulas da Federação I (PAF I), o evento reuniu poetas e pesquisadoras de diversas origens para debater a relação entre literatura, identidade e migração.

 
Entre as participantes estavam Elvira Mejía Herrejón, Viviana Plasencio Garrido, Ilma Teles de Menezes Luz, Anastasiia Syvash, Volha Yermalayeva Franco e Marisol de Lourdes Molina González. A discussão abordou como a poesia pode ser uma ferramenta de transformação social, permitindo aos migrantes reinterpretar símbolos culturais e criar novas formas de interação nas sociedades de acolhimento.

O acesso aos direitos no percurso migratório é debatido no Congresso UFBA 2024

Enviado em 29/11/2024 - 11:03

Na manhã de ontem, quinta-feira (28), o Congresso UFBA 2024 sediou a mesa de discussão "O acesso aos direitos no percurso migratório no território baiano: educação, cultura, integração social e informação". O evento, realizado às 8h na Sala 219 do Pavilhão de Aulas da Federação I (PAF I), reuniu especialistas e ativistas que debateram os desafios e soluções para garantir os direitos dos migrantes na Bahia.

 
Participaram da mesa Súlivan Soares, Ilma Teles, John Rock e Daniela Dórea, profissionais que atuam em áreas como educação, cultura e integração social. Durante o encontro, foram apresentadas iniciativas voltadas para a inclusão de migrantes e destacada a relevância de políticas públicas que assegurem acesso à informação e oportunidades para essas populações.

Os caminhos da extensão no acolhimento migratório em território baiano são debatidos no Congresso UFBA 2024

Enviado em 26/11/2024 - 22:37

Nesta terça-feira, 26 de novembro, o Congresso UFBA 2024 recebeu a mesa de discussão "Os caminhos da extensão no acolhimento migratório em território baiano". Realizado às 16h, na Sala 316 do Pavilhão de Aulas da Federação III (PAF III), o evento reuniu especialistas e ativistas para abordar os desafios e perspectivas das iniciativas de acolhimento de migrantes na Bahia.

Participaram do debate Súlivan Soares, Jacira Primo, Lucas Lopes e Paulo Souza, pessoas que atuam diretamente em ações de integração e apoio a populações migrantes. Durante a mesa, foram discutidas as contribuições da extensão universitária para a construção de políticas públicas mais inclusivas, além de práticas que promovam acolhimento e cidadania a pessoas em situação de deslocamento.

O painel faz parte da programação do Congresso UFBA 2024, que acontece até o dia 28 de novembro, promovendo um espaço para reflexões interdisciplinares sobre ciência, cultura, arte e democracia. A discussão destacou a relevância de fortalecer iniciativas que envolvam a universidade e a sociedade na garantia de direitos humanos e no enfrentamento das desigualdades.

PROJETOS PAEX E PIBIEX

Enviado em 02/11/2024 - 14:35

PROJETOS PAEX  E PIBIEX

Projeto PAEX

O Projeto PAEX surge da necessidade de explorar questões complexas relacionadas a gênero, raça-etnia e desigualdades em saúde, especialmente no contexto de migração e refúgio em Salvador, Bahia. Esse projeto visa integrar as atividades da disciplina MEDE48 com o trabalho de extensão do Núcleo de Apoio ao Migrante e Refugiado (NAMIR), promovendo uma compreensão aprofundada dessas temáticas essenciais para uma atuação mais consciente no campo da saúde pública.

As atividades do PAEX incluem sessões de discussão interdisciplinar, estudos de caso, visitas a espaços de Salvador e a produção de relatórios detalhados pelos alunos. Esses relatórios servem de base para uma série de podcasts, nos quais os alunos e convidados especiais discutem temas como gênero, raça-etnia, saúde e migração, visando disseminar conhecimento e promover reflexões críticas. Além disso, o projeto organiza workshops que abordam disparidades em saúde, estigmatização e discriminação, capacitando os participantes a atuarem como agentes de mudança em suas comunidades.

Projeto PIBIEX

O Projeto PIBIEX foi criado para enfrentar barreiras de acesso à saúde enfrentadas por migrantes e refugiados em Salvador. Focado na inclusão e equidade, o projeto promove ações de extensão por meio de eventos, cursos e desenvolvimento de produtos educacionais, com ênfase na capacitação de profissionais de saúde e na criação de tecnologias sociodigitais.

Entre as principais ações do PIBIEX estão: um seminário público para aumentar a conscientização sobre as necessidades dos migrantes e refugiados; um curso de capacitação para profissionais da Atenção Primária à Saúde em Salvador, com oficinas sobre desafios de acesso e práticas culturais sensíveis; e o desenvolvimento de uma cartilha educativa digital. Esta cartilha aborda temas como direitos de saúde e práticas interculturais, ajudando profissionais de saúde a atender migrantes de forma inclusiva. O projeto busca também fortalecer a produção científica e divulgar as experiências dessas ações.

Esses projetos são fundamentais para promover a saúde e a inclusão social de populações migrantes e refugiadas, além de fortalecer o compromisso com ensino, pesquisa e extensão.

Roda de conversa com o doutorando Robson Moraes

Enviado em 16/09/2024 - 17:27

Roda de Conversa com o doutorando Robson Moraes

TEMA: "Interconexões migratórias: Experiências de um imigrante, estudante, negro, baiano, na Espanha"

INFORMAÇÕES

Data: 18/09/2024 (Quarta-feira)  
Horário: 19:00h
Modalidade: Remoto através do

link (www.conferenciaweb.rnp.br/ufba/namir-ufba)

 

Evento de lançamento de cartilhas informativas e do Manual de Direitos Humanos e Cidadania

Enviado em 14/09/2024 - 13:41
 

Nesta última quinta-feira (12), foi realizado o evento de lançamento de cartilhas informativas, além do Manual de Direitos Humanos e Cidadania. 

 
O evento aconteceu no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador e contou com a presença da representante da Secretaria de Educação, Cássia Margarete, e da representante da Secretaria de Justiça, Mariana Costa.
 
A iniciativa busca promover maior conscientização sobre temas fundamentais para a sociedade, oferecendo orientações claras e acessíveis ao público. O lançamento das cartilhas representa um passo importante na disseminação de conhecimento sobre os direitos e deveres dos cidadãos, reforçando o compromisso com a educação e o acesso à informação de qualidade.

Nova Parceria NAMIR: Silva&Nodal Traduções e Serviços

Enviado em 11/09/2024 - 15:00

Nós, da Coord. da Comissão de Educação do Namir, firmamos parceria com a Silva&Nodal Traduções e Serviços.
Para ter acesso ao serviço é preciso estar cadastrado e ser indicado pelo Namir.

Amor sem fronteiras: retirem as fronteiras dos nossos caminhos pois queremos passar com o nosso amor

Enviado em 28/06/2024 - 12:16

Por: Bruna Souza Jacob¹

​¹Bruna Souza Jacob é graduanda do bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade da UFBA, bissexual e bolsista do NAMIR/UFBA.

 

O mês de junho é considerado mundialmente o mês que celebra o Orgulho LGBTQIAPN+. Dia 28 de junho comemora-se o dia internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, marcado pela revolta de Stonewall que aconteceu em 1969, na cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos da América (EUA). Nessa data o bar que era um refúgio para pessoas que fogem ao padrão da hetero-cis-normatividade, foi invadido pela polícia local que fortemente reprimiu os protestos que pediam um basta na violência contra a comunidade LGBTQIAPN+. A repressão foi mais forte sobretudo aos corpos queers. Liderados por Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera - ambas pessoas trans - a comunidade em Nova Iorque naquela data pediu por mais direitos, o fim da repressão do Estado e consolidou ao longo da história essa data como um marco internacional na luta por direitos para a comunidade LGBTQIAPN+. 

Infelizmente ainda em 2024, precisamos lutar por direitos e contra a violência para essa comunidade tão violentada, criminalizada e morta pelo Estado e pela sociedade. O Brasil registrou 257 mortes violentas de pessoas LGBQIAPN+ em 2023 de acordo com levantamento realizado pelo Grupo Gay Bahia (GGB), a Organização Não Governamental (ONG) LGBT mais antiga da América Latina. Há mais de 40 anos o grupo coleta informações sobre mortes de pessoas da comunidade via pesquisa materiais na mídia, internet e informações de familiares dessas pessoas. Tendo em vista que não temos dados oficiais governamentais sobre essa questão, esse número pode ser e provavelmente é ainda maior que o apresentado pelo GGB. Esses dados coletados colocam o Brasil como um dos lugares mais perigosos no mundo para viver sendo uma pessoa LGBTQIAPN+. 

Precisamos pensar um mundo possível em que as pessoas não sejam mortas e violentadas por conta da sua orientação sexual e identidade de gênero. Vestígios históricos nos mostram que em momentos de um passado não tão distante em várias civilizações africanas e indígenas, diversas orientações sexuais e expressões de gêneros eram vividas livremente nessas comunidades. Parafraseando o grande autor e pensador ingena Ailton Krenak: O Futuro é Ancestral. Povos não brancos, especificamente os mais ligados à mãe Terra, estão há tempos nos ensinando cosmovisões diversas e que conviver com a diversidade faz parte da vida coletiva e integrada com a Terra. 

A floresta é sinônimo de diversidade e cooperação mútua entre seres. Temos muito que aprender sobre caminhos possíveis de construções sociais sem violência, nossos passos vêm de longe e isso jamais podemos esquecer. É certo que no caso do Brasil a colonização europeia instituiu tempos de muita violência e esse processo ainda não acabou. Celebrar o nosso orgulho é celebrar também a memória de vários ancestrais que já se encantaram lutando por um mundo melhor e pelo direito de amar sem temer. É relembrar Tybira, originário do povo Tupinambá, e o primeiro caso de assassinato por LGBTQIAPN+Fobia que temos notícia no Brasil, em 1614, em São Luís, Maranhão. Tybira foi preso na boca de um canhão e executado pelos europeus acusado do crime de sodomia. 

Atualmente, vivemos a era da mobilidade humana, e é fato que muitas pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ estão em condição de migrantes e refugiados pelo mundo. É importante deixar explícito que povos já viviam nesses territórios antes deles serem fatiados, explorados, recheados de linhas imaginárias e fronteiras fortemente “protegidas” com armas e repressão violenta, para delimitar países. A exemplo dos Ticunas, povo indigena que vive no Brasil, Peru e Colômbia, inclusive antes de se tornarem esses países separando familiares, comunidades e territórios de identidade por meio de uma fronteira instituída ali pelo Estado. 

Migrar é um Direito Humano, bem como exercer sua orientação sexual e identidade de gênero livre de violência e de restrição de direitos por ser quem se é. Da mesma forma que ainda temos muito que avançar nas questões sobre os direitos migratórios, também temos muito para avançar no combate a violência de gênero e sexualidade. Em mais de 70 países é proibido ser LGBTQIAPN+ e em alguns deles a sentença pode ser de morte. Seja pelo estado, seja pelos civis aplicando seu ódio LGBTQIAPN+fóbico. Ontem tivemos a feliz notícia que o governo Rio Grande do Norte publicou uma portaria conjunta que “dispõe sobre a elaboração do Plano Estadual de Promoção e Defesa dos Direitos de Refugiados, Apátridas e Migrantes LGBTI+ e dá outras providências”. Essa iniciativa torna o RN o primeiro estado do país a ter uma orientação e plano específico para a comunidade LGBTQIAPN+ migrante e refugiada. No entanto, precisamos pressionar enquanto movimento social para que esse plano se multiplique pelos estados do país e que se possa também partindo das experiências estaduais amadurecer e desenvolver um plano a nível nacional para acolher, encaminhar e executar políticas públicas para essa população e suas especificidades. 

       O Brasil não pode continuar a ser um dos países que mais mata pessoas LGBTQIAPN+ no mundo, precisamos de Políticas Públicas para acolher quem precisa de acolhida em nosso país e garantir vida digna para todas as pessoas independente da sua orientação sexual e identidade de gênero. Nesse dia no Orgulho declaramos que o nosso Orgulho existe! Ele segue sendo resistência em movimento e o nosso amor não tem fronteiras!

NAMIR/UFBA na 1ª Conferência Estadual de Migração, Refúgio e Apatridia da Bahia

Enviado em 12/04/2024 - 15:33
 

Nos dias 4 e 5 de abril o NAMIR e a RUPEM estiveram presentes na 1ª Conferência Estadual de Migração, Refúgio e Apatridia da Bahia (COMIGRAR), sediada em Salvador, no Campus Paralela da Unifacs. Organizada pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia - SJDH/BA, a conferência somou cerca de 120 participantes na modalidade presencial, fora aqueles que optaram pelo formato híbrido.

 
A Comigrar-BA, etapa estadual preparatória para a conferência nacional, serviu para definir propostas de políticas públicas que serão apresentadas no mês de junho, em Foz do Iguaçu, além da escolha dos(as) delegados(as) que irão participar da etapa nacional.
 
As propostas que irão compor o Caderno do Participante estão dentro dos seguintes eixos, determinados pela Comigrar: 1. Igualdade de tratamento e acesso a serviços públicos; 2. Inserção socioeconômica e promoção do trabalho decente; 3. Enfrentamento a violações de direitos; 4. Governança e participação social; 5. Regularização migratória e documental; 6. Interculturalidade e diversidades.
 

Os delegados eleitos na 1ª COMIGRAR BA foram:
Categoria 1: Pessoas Migrantes, Refugiadas e Apátridas - Ratia Warao, John (NAMIR/UFBA), Alessandra Venezuela, Noildes (UNILAB);
Categoria 2: Representantes do Poder Público, Associações de Classe e Sindicatos - Beto (RUPEM-UNILAB);
Categoria 3: Representantes da Sociedade Civil Organizada (Movimentos Sociais, ONGs, Associações de Bairro, Coletivos Locais, Lideranças Comunitárias, Estudantes, Docentes, Pesquisadores e Trabalhadores de instituições de ensino e pesquisa) - Rafaela Ludof (Unifacs), Luciana (NAMIR/UFBA), Venâncio (Associação estudantes UNILAB).

 
 

 

Inscrições abertas: Curso Intensivo de Capacitação em Direitos Humanos, Migração e Integração Social

Enviado em 08/04/2024 - 07:40

O Núcleo de Apoio a Migrantes e  Refugiados (NAMIR/UFBA) e a Rede Universitária de Pesquisa em Estudos Migratórios (RUPEM) irá realizar o Curso de Capacitação on-line em Direitos Humanos, Migração e Integração Social no período de 15 a 26 de abril de 2024.

 O objetivo do curso é a capacitação de agentes do poder público em busca fortalecer uma rede municipal de acolhimento humanitário qualificada   voltada para migração e refúgio no Estado da Bahia.
Data: 15 a 26 de abril de 2024
Horário: 19h00
Modalidade: Virtual
Período de inscrição:  03 a 12 de abril de 2024
Vagas limitadas

Certificado: Mediante 75% de frequência

Curso gratuito

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