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VIOLÊNCIA CONTRA MULHER, NÃO!!

Enviado em 25/11/2021 - 13:14

 




Segundo matéria publicada em junho desse ano pela jornalista Paula Paiva Paulo no portal G1 SP: "Uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sido vítima de algum tipo de violência no Brasil, durante a pandemia de Covid-19 [...] Isso significa que cerca de 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano".



Não podemos fechar os olhos para as situações de violência e insegurança as quais milhões de mulheres são submetidas diariamente.



Hoje, no dia internacional de combate a violencia contra a mulher, aproveitamos para reiterar essa mensagem mais que urgente.



Em qualquer caso de violência,
denuncie 180.

Cotas em julgamento – Antes de ser revisada, política de cotas raciais vai a júri popular promovido pela Defensoria da Bahia

Enviado em 23/11/2021 - 11:50

Reprodução

Julgamento acontece no dia 30 de novembro, às 9h, no Parque da Cidade (Itaigara, Salvador)

 


 

Se você quer ver na prática como funciona o Tribunal do Júri ou é do tipo que não consegue se calar e omitir sua forma de pensar diante de uma polêmica, o próximo evento da série de júris simulados da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA é um prato cheio. No próximo dia 30 de novembro (terça-feira), a instituição leva a julgamento a política afirmativa de cotas raciais.

A chamada “Lei de Cotas” foi instituída no âmbito federal em 2012, garantindo reserva de vagas em universidades para pessoas que cursaram ensino médio integralmente em escolas públicas e para pessoas negras, indígenas e com deficiência. Ela deverá ser legalmente reavaliada em 2022, devido ao prazo de 10 anos estabelecido pela Lei para essa revisão, mas corre o risco de não ser renovada pelo Governo e pelo Congresso Nacional. Também se aproxima o prazo de reavaliação da lei de reserva de vagas em concursos públicos federais, prevista para 2024.

Mesmo uma década depois, o acesso da população negra/indígena às universidades e a vagas em órgãos públicos continua limitado. Para a implementação das cotas é necessário enfrentar preconceito, ceticismo político e falta de consenso sobre a reparação que a política traria às camadas historicamente mais vulneráveis da sociedade. As perguntas que ficam são: houve reparação? 10 anos foram/são suficientes? Cresceu o número de negros nas universidades/ serviços públicos? E as fraudes?

Enquanto ainda não há avaliações e diagnósticos pelo poder público sobre o sistema de cotas, a Defensoria baiana aproveita o Novembro Negro e a melhora no cenário pandêmico para retomar a série Júri Simulado – Releitura do Direito na História, buscando responder a essas questões, mas dessa vez com o julgamento simbólico não de uma personagem exatamente centenária. Embora contemporânea a nós, para existir, a política de cotas se fundamenta em desigualdades coloniais e escravagistas que perduram até hoje – e por isso ela adentra um júri que nasceu para garantir defesa a figuras históricas que nunca tiveram esse direito.

A política de cotas é alvo tanto de acusações quanto de defesas fervorosas desde que foi instituída, mas agora o julgamento sai das redes sociais, da digladiação na mídia e das discussões acaloradas no almoço de família, e vai a palco, com juízo, defesa e acusação constituídos. Com seriedade, técnica e aquela atmosfera teatral que torna o Júri popular tão incrível, o evento acontecerá ao ar livre, sob a proteção de toldos, no Parque da Cidade (Salvador), para evitar aglomerações em ambiente fechado.

“Com o júri simulado conseguimos, ao mesmo tempo, fazer um debate de questões importantes e mostrar como funciona a justiça penal e os procedimentos de um julgamento. É a segunda vez que julgaremos uma norma/legislação e não uma pessoa [a primeira foi a abolição da escravatura] e achamos relevante poder mostrar a importância das políticas afirmativas para todos os grupos historicamente excluídos”, destacou o defensor público geral da Bahia, Rafson Saraiva Ximenes.

O Júri Simulado

Nesse evento da série, três defensoras públicas do Estado Bahia compõem o plenário do júri: a acusação será feita por Carina Góes; a defesa, por Jamara Saldanha; e o papel de juíza, por Roberta Cunha. Serão sorteadas pessoas da plateia para compor a mesa dos jurados, que irão ouvir a argumentação da defesa e da acusação e votar para a absolvição ou a condenação da personagem histórica em julgamento. Assim como um júri popular real, os resultados podem acabar sendo imprevisíveis, pela característica democrática e de livre convencimento dos jurados.

Organizado pela Escola Superior da Defensoria da Bahia (Esdep), o evento é gratuito e tem como público-alvo estudantes do ensino Fundamental, Médio e Superior; estagiários(as) da Defensoria da Bahia; defensoras e defensores públicos, além de demais integrantes de carreira jurídica; estudantes e professores de áreas das Ciências Humanas, como Direito, História, Serviço Social e Sociologia; sociedade civil organizada, com interesse em movimentos sociais e direitos das minorias; além de operadores do Direito em geral. Debater as cotas em um evento como o Júri Simulado é importante tanto para informar a população e o público externo da Defensoria sobre os direitos sociais quanto para a formação do corpo funcional da instituição.

Lançado em novembro de 2016, o Júri Simulado – Releitura do Direito na História  da DPE/BA realizou o julgamento de figuras simbólicas e relevantes para a história da Bahia e do Brasil. Já subiram ao plenário simbólico do júri representações de Luiza Mahin, Zumbi dos Palmares, índio Caboclo Marcelino, Cuíca de Santo Amaro, Carlos Marighela, Lucas da Feira, Manuel Faustino, e até mesmo a Lei Áurea. O projeto colabora com a construção pedagógica de compreensão da realidade ao trazer à memória episódios que estruturaram o racismo e a invisibilidade de tradições e lutas de segmentos sociais, como da população negra e indígena.

Matéria originalmente publicada no site Defensoria da Bahia (19/11/2021). Por Lucas Fernandes DRT/BA 4922Clique aqui para ver o texto original!

 

 

MP institui programa de combate ao racismo institucional

Enviado em 23/11/2021 - 11:17

Foto: Markus Spiske

 


 

O Ministério Público estadual instituiu programa de combate ao racismo que visa fomentar a diversidade étnico-racial da população baiana dentro do MP. O ato de publicação do programa foi assinado pela procuradora-geral de Justiça Norma Cavalcanti, por ocasião do mês em que se celebra a Consciência Negra, e publicado no Diário Oficial de Justiça Eletrônico desta segunda-feira (22). “O racismo institucional constitui a reprodução da hierarquização racial da sociedade pelas instituições públicas e privadas, perpetuando as desigualdades nas relações étnico-raciais. Tal realidade afeta a legitimidade democrática das instituições do Sistema de Justiça, em especial, a promoção dos interesses/direitos dos grupos  discriminados”, destacou o promotor de Justiça Edvaldo Vivas, coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do MP (CAODH).

Ele complementou que o objetivo do programa é combater a reprodução da hierarquização racial da sociedade e fomentar no MP o combate ao racismo e à intolerância religiosa, além de implementar ações de prevenção ao racismo institucional. O programa visa inserir no planejamento estratégico da Instituição a defesa dos interesses dos grupos étnico-raciais historicamente discriminados; elaborar plano de ação estratégico, transformando o programa em prioridade estratégica, inclusive com indicadores para monitoramento do plano de ação; e estabelecer fluxos para adoção de medidas administrativas e disciplinares para o enfrentamento da prática de racismo, injúria racial ou intolerância religiosa, ocorrida dentro do MP, envolvendo seus membros, servidores e estagiários.

“Também pretendemos fortalecer o grupo de estudos e pesquisa sobre racismo, garantindo a permanência deste eixo em futuras atualizações da linha de pesquisa institucional, e estimular que os outros eixos abordem as relações étnico-raciais na atuação do Ministério Público no combate ao racismo e à intolerância religiosa, bem como na promoção da igualdade étnico-racial”, afirmou o promotor de Justiça Edvaldo Vivas. O programa pretende ainda avaliar e combater eventuais obstáculos nos editais e fluxos dos concursos públicos do MP ao preenchimento de vagas reservadas a pessoas negras.

Cecom/MP - Telefones: (71) 3103-0446 / 0449 / 0448 / 0499 / 6502

Matéria originalmente publicada no site MPBA (22/11/2021). Por Milena Miranda DRT Ba 2510Clique aqui para ver o texto original!

ACNUR e Ministério da Cidadania lançam edital para identificar boas práticas no acolhimento de indígenas refugiados e migrantes

Enviado em 23/11/2021 - 11:07

 

Edital lançado pelo ACNUR e o Ministério da Cidadania fica aberto até 15 de dezembro

 


A Agência da ONU para Refugiados no Brasil (ACNUR) e o Ministério da Cidadania lançam edital para convocação de apresentação de boas práticas no acolhimento e soluções duradouras de população indígena refugiada e migrante.

O objetivo do edital é mobilizar representantes da administração pública – em nível federal, estadual e municipal –, assim como integrantes da academia e de organizações da sociedade civil vinculados à temática de indígenas refugiados e migrantes da Venezuela no Brasil, a participarem da presente Chamada de Boas Práticas na Recepção e Promoção da Cidadania de População Indígena Refugiada e Migrante da Venezuela e de Workshop Nacional.

A Chamada de Boas Práticas tem por objetivo reconhecer as respostas emergenciais e as soluções duradouras implantadas no Brasil na recepção e promoção da cidadania da população indígena refugiada e migrante da Venezuela. E o Workshop Nacional proporcionará o intercâmbio de experiências entre os participantes, entre as redes locais de proteção, grupos, organizações da sociedade civil e indígenas.

Uma comissão formada pelo ACNUR e pelo Ministério da Cidadania será responsável pela análise das propostas, bem como pela seleção de oito (8) experiências que serão destaque entre as boas práticas e apresentadas no Workshop Nacional.

Além de participar presencialmente do workshop sobre a temática, as oitos boas práticas finais serão incluídas em publicação produzida pelo ACNUR e pelo Ministério da Cidadania. As práticas selecionadas serão contempladas com os meios para participarem do workshop presencialmente, em cidade a ser definida. Cada instituição ou grupo de trabalho poderá indicar até dois (2) representantes para o evento. As despesas com diárias e transporte serão de responsabilidade do ACNUR.

“Promover o intercâmbio de boas práticas com foco especial em população indígenas refugiada e migrante em áreas urbanas é uma ação necessária, dadas as necessidades atuais de proteção destes grupos. Este processo é uma resposta às solicitações que o ACNUR e o Ministério da Cidadania têm recebido constantemente de agentes públicos em busca de modelos possíveis para atender comunidades indígenas em áreas urbanas com base nas políticas públicas já existentes no Brasil”, avalia o representante do ACNUR no Brasil, Jose Egas.

“O Ministério da Cidadania segue nesta parceria fundamental com o Acnur realizando mais uma ação cujo objetivo é fortalecer o acesso a direitos e cidadania das populações indígenas refugiadas e migrantes venezuelanas que buscam no Brasil proteção e melhores condições de vida. Convidamos a rede do Sistema Único de Assistência Social e de outras políticas públicas, instituições de ensino e organizações da sociedade civil e grupos indígenas a compartilharem suas experiências, gerando e multiplicando conhecimentos em âmbito nacional, baseados no exercício contínuo de prática e reflexão”, afirma o diretor de proteção social especial da Secretaria Nacional de Assistência Social, MC, Danyel Iório de Lima.

Para mais informações sobre a Chamada e sobre o Workshop Nacional, ver Edital em português ou em espanhol.

Para outras informações e esclarecimento de dúvidas, entrar em contato por meio do e-mail: nunesper@unhcr.org

 

Matéria originalmente publicada no site ACNUR Brasil (22/11/2021)Clique aqui para ver o texto original!

O Namir participou da missa promovida pelo Centro Comunitário Monsenhor José Hamilton

Enviado em 22/11/2021 - 11:02

 


O Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados (NAMIR - UFBA) esteve presente na missa em espanhol promovida pelo Centro Comunitário Monsenhor José Hamilton, na igreja do CAB.  Além do Namir, estiveram presente a Pastoral do Migrante, a instituição Monte TABOR que está oferecendo curso profissionalizante gratuito.

 

 

 

Um pouco sobre a Lei de Migração 13.445/2017( PARTE II)

Enviado em 17/11/2021 - 11:27

 

 

 

 

Reconhecer o papel histórico da população migrante vinda para o Brasil e sua participação no desenvolvimento econômico e cultural do país é essencial. A Lei de Migração nº 13.445/2017 serve como instrumento para esse principio bem como, sobretudo, para garantir que imigrantes, refugiados e apátridas tenham acesso aos seus direitos.

 Você encontra explicações mais detalhadas sobre as diretrizes legais de acolhimentos aos migrantes na cartilha "Os caminhos dos(as) imigrantes e refugiados (as) na Bahia" disponível neste site.
 

 Seguimos com a nossa série de conteúdos que envolvem a Lei e seu funcionamento: 

 

 

 

 

 

Polícia Federal combate crimes ambientais nas terras indígenas Uru-Eu-Wau-Wau em Rondônia

Enviado em 16/11/2021 - 11:29

Foto: Reprodução

 

PF, com apoio da FUNAI, IBAMA, Polícia Militar Ambiental e das Forças Armadas (Exército e Aeronáutica), realizou incursões e sobrevoos na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, com realização de prisões em flagrante e inutilização de maquinários destinados a crimes ambientais naquela região

 


 

A Polícia Federal, entre os dias 8 e 12 de novembro de 2021, deflagrou a operação S.O.S URU, com foco na repressão a crimes ambientais na Terra Indígena URU-EU-WAU-WAU, no Estado de Rondônia. A operação contou com atuação integrada de 95 servidores, entre policiais federais e servidores dos demais órgãos.

No decorrer das ações, foram tomadas medidas preventivas e repressivas, para a retirada de invasores das terras indígenas e para combate aos ilícitos ambientais. O foco era identificar pessoas envolvidas nas atividades de loteamento e comercialização de terras (grilagem), bem como os envolvidos na exploração irregular de madeira e extração de minérios na terra indígena.

A operação S.OS. URU seguiu cronograma de atividades, resultado de intenso trabalho investigativo prévio, para identificar as áreas degradadas para execução de atividades de fiscalização e de Polícia Judiciária da União. Foi requisitada uma escola pública no município de Campo Novo de Rondônia/RO, que serviu de base para as equipes.

Dois garimpos ilegais foram inutilizados nas proximidades da cidade de Campo Novo/RO, e sócios de uma madeira da cidade de Montenegro/RO foram presos em flagrante por receptação qualificada de madeira extraída de forma ilegal.

Além de medidas administrativas que foram tomadas pelos órgãos envolvidos na operação S.O.S URU, as ações desenvolvidas contribuíram para impedir a continuidade da degradação na natureza e, especialmente, inibir o financiamento de práticas criminosas na URU-EU-WAU-WAU.

 

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

Contato: (69) 3216-6242 / 6270
E-mail:
cs.srro@pf.gov.br

Matéria originalmente publicada no site Gov.br/PolíciaFederal  (12/11/2021). Por Comunicação Social da Polícia Federal em RondôniaClique aqui para ver o texto original!

 

Rádio MPBA terá série de entrevistas especiais sobre racismo no Novembro Negro

Enviado em 16/11/2021 - 11:21

 

 


Uma série de entrevistas sobre racismo será apresentada pela Rádio MPBA nos próximos dias 16, 23 e 30. O primeiro episódio vai ao ar já na terça-feira (16), às 14h, com o tema “Vocabulário Antirracista e Racismo Institucional”, que será debatido pela servidora do MP e integrante do Coletivo Maria Felipa, Delina Azevedo, a advogada Daiana Santos e o professor Maurício Neto. O programa, intitulado “Fala Preta”, integra as ações do Novembro Negro no âmbito do Ministério Público estadual e é fruto de uma parceria do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (Caodh) com o Coletivo Maria Felipa. Além disso, a rádio traz também, no dia 19, uma entrevista especial com o coordenador do Caodh, promotor de Justiça Edvaldo Vivas, sobre recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equipara injúria racial ao crime de racismo. 

No dia 23, a entrevista será sobre “Racismo Religioso”, com a socióloga e servidora do MP, Tâmara Tanner; a jurista preta e ex-secretária de Reparação de Salvador, Maria Alice Pereira da Silva; e a ialorixá Thiffany Odara. O tema “Saúde Mental da População Negra” será debatido no último episódio, no dia 30, com a participação da servidora do MP e integrante do Maria Felipa, Andréia Cruz; a militante da luta antimanicomial Helisleide Bonfim dos Santos; o afroeducador Luck  Yemonja Banke; e a psicóloga e membro da Associação Papo de Mulher, Shirley Vasconcelos.

Cecom/MP - Telefones: (71) 3103-0446 / 0449 / 0448 / 0499 / 6502

 

ACNUR incentiva países a solucionar a situação da apatridia do mundo

Enviado em 16/11/2021 - 11:15

Família que já esteve em situação de apatridia exibe seus documentos de identidade recém-obtidos em Dushanbe, no Tadjiquistão. © ACNUR / Didor Saidulloyev

 

 


Mais ações são necessárias para resolver a situação de milhões de pessoas em todo o mundo que ainda estão sem qualquer reconhecimento de cidadania, pediu a Agência das Nações Unidas para Refugiados (o ACNUR) no sétimo ano da campanha #IBelong (Eu Pertenço) pelo fim da apatridia.

“Um significativo progresso foi feito nos últimos anos, mas os governos devem fazer mais para fechar as lacunas jurídicas e políticas que continuam deixando milhões de pessoas apátridas ou permitem que crianças nasçam sem uma nacionalidade”, disse o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi.

A apatridia, ou situação de não ser reconhecido como cidadão por nenhum país, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Os apátridas geralmente não têm acesso aos direitos mais básicos, incluindo ir à escola, trabalhar regularmente, acessar serviços de saúde, casar ou registrar o nascimento de uma criança.

Desde que o ACNUR lançou sua campanha #IBelong pelo fim da apatridia em 2014, chamando a atenção para o fim da apatridia globalmente, mais de 400 mil apátridas em 27 países adquiriram a nacionalidade, enquanto dezenas de milhares de pessoas na Ásia, Europa, África e Américas agora têm um caminho para a cidadania, resultado das mudanças legislativas recentemente promulgadas.

Nos últimos sete anos, 29 países aderiram às Convenções sobre Apatridia, sinalizando o fortalecimento da vontade política de acabar com a apatridia.

“Estamos encorajados por este impulso global para combater a apatridia que, com esforços conjuntos dos Estados, podemos erradicar. Mas, a menos que o progresso acelere, os milhões que permanecem privados de uma nacionalidade ficarão presos em um limbo de direitos humanos, incapazes de acessar os direitos mais básicos”, disse Grandi.

A apatridia tem muitas causas, que normalmente são o resultado de lacunas ou falhas nas leis de nacionalidade e de como elas são implementadas. A discriminação – inclusive com base na etnia, religião e gênero – é uma das principais causas da apatridia.

Por não serem reconhecidas como cidadãos, as pessoas apátridas são frequentemente privadas de direitos legais ou serviços básicos. Isso as deixa política e economicamente marginalizadas e vulneráveis ​​à discriminação, exploração e abuso. Elas também podem não conseguir acessar a testagem ou vacinação contra a COVID-19, além deterem pouco acesso ao apoio ou proteção em face dos riscos climáticos.

Os governos detêm o poder de decretar reformas legais e políticas que podem ajudar as pessoas apátridas em seu território a adquirir cidadania ou prevenir a ocorrência de apatridia, às vezes com um decreto ou uma mudança legal relativamente simples. A apatridia continua a ser um problema a ser evitado e de fácil resolução.

A campanha #IBelong do ACNUR, que durou uma década, apela aos países para que acabem com a apatridia até 2024.

 

Matéria originalmente publicada no site ACNUR  Brasil (04/11/2021). Clique aqui para ver o texto original!

Um pouco sobre a Lei de Migração 13.445/2017( PARTE I)

Enviado em 12/11/2021 - 17:21
 
 

 

Reconhecer o papel histórico da população migrante vinda para o Brasil e sua participação no desenvolvimento econômico e cultural do país é essencial. A Lei de Migração nº 13.445/2017 serve como instrumento para esse principio bem como, sobretudo, para garantir que imigrantes, refugiados e apátridas tenham acesso aos seus direitos.

 
 A partir de hoje daremos inicio a uma séries de conteúdos que envolvem a Lei e seu funcionamento.
 
 Você encontra explicações mais detalhadas sobre as diretrizes legais de acolhimentos aos migrantes na cartilha "Os caminhos dos(as) imigrantes e refugiados (as) na Bahia" disponível neste site.