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Atividades do Congresso UFBA 75 anos

Enviado em 07/12/2021 - 09:52

 


O Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão constitui-se como um espaço de reflexão ampliada e aprofundada sobre a Universidade, sobre suas heranças e perspectivas e seu papel social, favorecendo o estabelecimento de políticas mais bem definidas para as diversas dimensões da UFBA, enquanto instituição pública, gratuita, de qualidade e marcada por forte compromisso com a sociedade.

Em 2020, durante o período de suspensão das atividades por conta da pandemia do novo Coronavírus, a UFBA realizou pela primeira vez um Congresso Virtual, um espaço de interlocução entre os mais diversos saberes produzidos na universidade, dando visibilidade à sua produção ao mesmo tempo possibilitando um contexto de debate sobre cenários e desafios desse momento. Buscamos reverberar o movimento dos Congressos realizados anualmente desde 2016. Como não foi possível realizar a edição 2021 do Congresso, prevista para novembro, a UFBA propõe agora a realização do Congresso UFBA 75 anos, em dezembro de 2021.

 

Para ver a programação completa, clique neste link!

 

Seguem alguma sugestões de mesas/debates:

 

O papel da rede universitária de pesquisa sobre migração (Rupem) na construção de políticas públicas nos municípios da bahia

 08:30 - 10:00  - 08/12 - Sala A1

  • Maria Luiza Silva Santos, Mariangela Moreira Nascimento, Patrícia Carla Silva Do Vale Zucoloto, Luciana Fernandes Lopes, Sarah Roberta De Oliveira Carneiro, Pensilvânia Da Silva Neves 

 

 

A mesa propõe questionar as bases estreitas do colonialismo e da colonialidade a partir das visões e teorias epistemológicas entendidas a partir do Sul Global (re)conhecidas na "decolonialidade". Tal proposta se assenta em romper com os pensamentos e saberes hegemônicos que estruturam e ramificam processos de violência e racismo estrutural encontradas nas práticas de epistemicídio, memoricídio, genocídio e violação dos direitos humanos. A partir do pensamento crítico, pretende-se tensionar os conceitos que estão para além da academia de ensino, mas que permeiam a vida, permitindo que uma história única, colonizadora e apresentada como verdade paute a formação, imaginário do sujeito e a construção do conhecimento. Para tanto, objetiva-se discutir o pensamento decolonial como prática emancipatória de povos subalternizados e sociedades democráticas que vivem em Estado de Exceção.

 


 

O Pensamento decolonial como antídoto para as políticas de exceção

10:30-12:00 - 07/12 - Sala J2

 

  • Yasmim Maia Teles Silveira, Alessandro Vendramini Langerhorst, Ismael Pereira Da Silva, Francineide Marques Da Conceição Santos, Nadja De Lima Sacramento
 
 
A mesa propõe questionar as bases estreitas do colonialismo e da colonialidade a partir das visões e teorias epistemológicas entendidas a partir do Sul Global (re)conhecidas na "decolonialidade". Tal proposta se assenta em romper com os pensamentos e saberes hegemônicos que estruturam e ramificam processos de violência e racismo estrutural encontradas nas práticas de epistemicídio, memoricídio, genocídio e violação dos direitos humanos. A partir do pensamento crítico, pretende-se tensionar os conceitos que estão para além da academia de ensino, mas que permeiam a vida, permitindo que uma história única, colonizadora e apresentada como verdade paute a formação, imaginário do sujeito e a construção do conhecimento. Conceitos breves sobre colonialidade e decolonialidade em uma perspectiva indígena, feminismos decolonial e negro, gênero e decolonialidade e necropolítica aparecem ao debate para discussão das potencialidades de (re)existências teóricas e caminhos da práxis que estejam imbricadas na luta por emancipação de corpos, mentes e educação. Para tanto, objetiva-se discutir o pensamento decolonial como prática emancipatória de povos subalternizados e sociedades democráticas que vivem em Estado de Exceção.
 
 

 

 

Movimentos sociais, resistências e novos horizontes para 2022

10:30-12:00 - 07/12 - Sala C2

 

  •  Daniela Portugal, Geovane De Mori Peixoto, Tatiana Emilia Dias Gomes, Claudia Albagli

 

Movimentos Sociais, Resistências E Novos Horizontes Para 2022 Descrição: Quais estratégias de aliança e(m) resistência podem ser buscadas pelos movimentos sociais como via de defesa da democracia para as eleições de 2022? Esse questionamento que motivou a propositura da presente mesa aberta de diálogos. Como ensinou Hannah Arendt, "a política trata da convivência entre diferentes", organizando e conectando corpos em meio ao caos absoluto das diferenças. Vê-se no ideal democrático uma vontade afim entre diferentes movimentos sociais, fator que, especialmente do ponto de vista prático-político, é responsável por fundamentar a reunião atores sociais em nome de uma igualdade "relativa". Diante disso, cabe também avaliar quais seriam os desafios e riscos de tal reunião política para que a aliança democrática não represente, por outro lado, um silenciamento das diferenças existentes entre seus múltiplos e plurais corpos. Portanto, a mesa proposta tem por objetivo refletir criticamente sobre a importância de articulação política de movimentos sociais em defesa da democracia como forma de exercício coletivo de cidadania.

 


 

Diálogos entre gênero  e raça: experiências coletivas na produção do conhecimento

08:30-10:00 - 07/12 - Sala N1

 

  • Angela Figueiredo, Luciana Falcão Lessa, Katia Maria Barbosa, Dailza Araújo Lopes, Wellington Pereira Santos, Weder Bruno De Almeida

 

Considerando a emergência de outras formas de produção do conhecimento, bem como novos corpos no espaço acadêmico, os quais são oriundos dos processos de ações afirmativas, a perspectiva interdisciplinar é uma possibilidade de diálogo entre as várias áreas do saber. Dessa forma, as categorias de gênero e raça têm tido um lugar central nas pesquisas realizadas nas universidades, corroborando com a criação de coletivos negros acadêmicos, que questionam os currículos hegemônicos, e trazem para seus estudos as experiências individuais e coletivas, dando possibilidades para a emancipação d@s sujeit@s. Assim, a presente mesa tem como objetivo estabelecer conexões entre as epistemologias feministas negras e decoloniais.

UFBA e Acnur assinam termo de cooperação para promover acolhimento a refugiados

Enviado em 06/12/2021 - 10:10

Fotografia : edgardigita

 


A UFBA celebrou termo de cooperação técnica, científica e cultural com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), em evento restrito realizado na quarta-feira, 1.º de dezembro, na Sala dos Conselhos da Reitoria. O vice-reitor Paulo Miguez representou a Universidade no encontro com o representante do Acnur no Brasil, José Andres Egas Loaiza, que esteve acompanhado de Giulianna Serricella, assistente sênior da entidade. Também participaram doeventoo diretor da Faculdade de Direito, Júlio Sá da Rocha, a diretora da Faculdade de Filosofia e Ciência Humanas, Maria Hilda Paraíso Baqueiro, a coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados da UFBA (Namir), Mariângela Nascimento, a assessora para Assunto Internacionais, Elizabeth Ramos, e Luciana Fernandes Lopes, também membro do Namir e da Rede Universitária de Pesquisas e Estudos Migratórios (Rupem).

José Loaiza enfatizou o drama de milhões de pessoas em todo o mundo que estão afastadas de suas casas e necessitam de assistência humanitária. Segundo relatório do Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados, pelo menos 82,4 milhões de pessoas haviam sido forçadas a deixar suas casas até o final de 2020, como resultado de perseguição, conflito, violência, violação de direitos humanos ou eventos que perturbam seriamente a ordem pública. Deste contingente, cerca de 26,4 milhões de indivíduos estão na condição de refugiados. No Brasil, ao final de 2020, havia 57.099 pessoas refugiadas reconhecidas, conforme aponta a 6ª edição do relatório “Refúgio em Números” do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE).
 
Foto: EdgarDigital. O representante do ACNUR apontou a importância da academia no processo de reinserção dos refugiados, e lembrou que já são 31 as instituições de ensino que fazem parte da Cátedra Cátedra Sérgio Vieira de Mello, entre as quais a UFBA – que passou a fazer parte com a assinatura do termo de cooperação.
 
O vice-reitor Paulo Miguez reforçou o compromisso da UFBA com os direitos humanos e o acolhimento aos refugiados. Miguez informou que 18 refugiados, de diferentes países, estão estudando na UFBA atualmente. Ele também comentou recentes conquistas como a aprovação de cotas para refugiados nos diversos cursos da universidade  e a dispensa de alguns documentos para reconhecimento de diplomas que, conforme destacou, são impossíveis de serem coletados por aqueles que estão na condição de refugiados. A Universidade Federal da Bahia, por meio do Conselho Acadêmico de Ensino (CAE), criou uma comissão específica para redação da novo do regimento para facilitação da validação de títulos de graduação e pós-graduação para refugiados e solicitantes de refúgio. (veja também: UFBA para todos: refugiados e pessoas trans também são incluídos em cotas).
 
O termo de cooperação “visa estabelecer o intercâmbio de dados e informações, com o objetivo de promover e difundir o Direito Internacional Humanitário, o Direito Internacional dos Direitos Humanos, e, em especial, o Direito Internacional dos Refugiados que se encontrem sob a proteção internacional do Governo do Brasil, bem como de desenvolver atividades que objetivem a incorporação da temática do refúgio na agenda acadêmica da instituição, através da criação da Cátedra Sérgio Vieira de Mello, com vistas ao desenvolvimento de projetos e atividades voltadas para o treinamento de recursos humanos, desenvolvimento de difusão de tecnologia, editoração e publicação, planejamento e desenvolvimento institucional abrangendo as áreas de ensino, pesquisa e extensão no âmbito das funções institucionais da Universidade Federal da Bahia”, conforme destaca o documento.
 
 
Foto: EdgarDigital. O representante do ACNUR apontou a importância da academia no processo de reinserção dos refugiados, e lembrou que já são 31 as instituições de ensino que fazem parte da Cátedra Cátedra Sérgio Vieira de Mello, entre as quais a UFBA – que passou a fazer parte com a assinatura do termo de cooperação.

 

 

A coordenação da Cátedra na Universidade estará sob responsabilidade do professor Júlio César Sá da Rocha e da professora Maria Hilda Paraíso Baqueiro. De acordo com o documento, integram a cátedra as seguintes unidades de ensino e cursos: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Psicologia, Bacharelado de Gênero e Diversidade, Serviço Social, História), Faculdade de Direito, Faculdade de Medicina, Instituto de Matemática e Estatística, Instituto de Letras, Instituto de Saúde Coletiva, Faculdade de Economia e a Faculdade de Administração. Todos os cursos e unidades envolvidas estão distribuídas nas comissões temática do Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados (Namir-UFBA): Comissão de Direitos Humanos,  Comissão de Educação, Comissão de Saúde e Comissão de Trabalho.
 
Através do acordo, a UFBA assume o compromisso de desenvolver ações nas linhas de ensino, pesquisa, extensão, ingresso facilitado e advocacy; fornecer suporte e apoio jurídico aos refugiados orientados pelos órgãos competentes; entre outros. Para viabilizar os objetivos previstos no acordo, o ACNUR mantém o compromisso de incentivar a produção acadêmica sobre refúgio; apoiar tecnicamente em temáticas de expertise e mandato do ACNUR; subsidiar material de capacitação, quando possível, sobre Direito Internacional dos Refugiados; contribuir na divulgação de atividades organizadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) parceiras sobre a temática do refúgio; organizar e promover reunião anual de coordenação entre as diversas IES vinculadas à Cátedra; entre outros.
 
O plano de trabalho acordado prevê uma série de ações a serem implementadas. No âmbito de ensino, estão planejadas iniciativas como disciplinas que serão ministradas no Mestrado profissional em Direitos Humanos e Contemporaneidade, da Faculdade de Direito, que abordam a temática sobre a realidade dos migrantes e refugiados. Já a Ação Curricular em Comunidade e Sociedade (ACCS) “Populações tradicionais, Imigrantes, Refugiados, religiosidade, direitos humanos e políticas públicas”, uma iniciativa do curso de Serviço Social, do Instituto de Psicologia, propõe “visibilizar o protagonismo das populações tradicionais, dos imigrantes e refugiados na luta pela efetivação dos direitos humanos a partir das políticas públicas”.
O termo de cooperação técnica, científica e cultural tem prazo de validade de 48 (quarenta e oito) meses a partir da data de assinatura, e poderá ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos.
 
 

Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados da UFBA (NAMIR)

 

No ano de 2020, foi criado na UFBA o Núcleo de Apoio a Migrantes e Refugiados (NAMIR), um programa permanente de extensão com o propósito de promover a integração social da população imigrante e refugiada na Bahia através da articulação de rede institucional que atua na defesa dos direitos humanos e oferece atendimento nas áreas de educação, saúde e trabalho, visando promover as condições de vida digna aos imigrantes e refugiados e as condições efetivas de (re)inserção social e econômica. É um projeto de caráter interdepartamental e interdisciplinar, que congrega vários cursos e unidades de ensino.
O Núcleo vem desenvolvendo uma série de ações, a exemplo do curso de Capacitação On Line em Direitos Humanos e Migração, realizado entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021, a Semana do Refugiado: acolhimento e integração, realizada em julho deste ano, além de muitos webnários, oficinas, projetos e disciplinas de graduação e pós-graduação.
 
Em parceria com o Centro de Atendimento ao Migrante, o Núcleo lançou, em setembro deste ano, a cartilha “Os caminhos dos(as) migrantes e refugiados(as) na Bahia”, que amplia conhecimentos sobre a realidade migratória e a nova legislação brasileira de migração, além da apresentar uma relação dos principais órgãos públicos e organizações sociais de atendimento a migrantes e refugiados(as) no estado e um catálogo de endereços das principais organizações sociais e instituições privadas e também dos órgãos públicos para facilitar o acesso às garantias previstas na Nova Lei de Migração nº 13.445/2017.
 
 
 
 
“O estado da Bahia concentra a maior parte dos migrantes internacionais que chegam ao Nordeste brasileiro. O Nordeste é a região com a terceira maior concentração de fluxo migratório do país e tem atraído, principalmente, migrantes e refugiados(as) vindos(as) de países da América do Sul e da África. Esse fluxo crescente de migrantes e refugiados/as para a Bahia tem se deparado com a falta de conhecimento e informação, tanto da parte do poder público estadual e municipal, como da própria sociedade. Muitas dificuldades decorrem da falta deinformaçãopara atender às necessidades urgentes da população migrante. Não basta termos uma legislação garantindo os direitos aos(às) migrantes e refugiados/as, é preciso conhecer a realidade migratória e criar meios institucionais para oferecer a boa acolhida, confirmando os direitos contemplados na nova Lei de Migração”, destaca a cartilha em sua apresentação.
 
O Programa coordenado pela UFBA também organizou a Rede Universitária de Pesquisas e Estudos Migratórios (Rupem), que reúne universidades públicas, federais e estaduais da Bahia, localizadas em regiões e municípios onde chegam os/as imigrantes e refugiados/as. A articulação tem o objetivo de organizar e oferecer serviços de políticas sociais, e dialogar com os poderes públicos em busca de formas de aumentar a efetividade das ações.
 

Foto: EdgarDigital.  Segundo relatório Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados, pelo menos 82,4 milhões de pessoas haviam sido forçadas a deixar suas casas até o final de 2020. Deste contingente, cerca de 26,4 milhões de indivíduos estão na condição de refugiados

 

Matéria originalmente publicada no site EdgarDigitalUFBA (03/12/2021). Por Murillo Guerra . Clique aqui para ver o texto original!

III Congresso de Extensão (CONEX) de 06/12/2021 a 08/12/2021

Enviado em 06/12/2021 - 09:43
 
 

 

 
O III Congresso de Extensão da UFSB, organizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEX). O objetivo do evento, que vai ocorrer nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, em formato on-line, é divulgar ações e resultados das atividades extensionistas realizadas na UFSB em 2021, favorecendo a troca de experiências e a promoção de debates sobre o impacto da extensão no contexto universitário e nas comunidades dos territórios de abrangência da UFSB.
 
Após quase dois anos de pandemia de Covid-19, as instituições de ensino superior e entidades parceiras continuam buscando soluções criativas no ensino, na pesquisa e na extensão para superar os desafios impostos pelo atual cenário social. Na área de extensão, o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (Forproex) se manteve ativo, acompanhando e divulgando sistematicamente as ações implementadas ao longo deste período. Afinal, a suspensão de atividades em campo não significou a quebra de vínculo entre as universidades e as comunidades, como mostram os inúmeros encontros de extensão por todo o país que ocorreram por meio de plataformas virtuais.
 
Mesmo diante das dificuldades impostas pelo isolamento social, a extensão se consolidou como ferramenta estratégica para manter e ampliar o diálogo entre comunidades internas e externas, permitindo à universidade buscar o equilíbrio entre a vocação técnico-científica, o olhar humanizador e o compromisso social. Com o objetivo de reunir estudantes, técnicos/as administrativos/as, docentes da UFSB e de outras instituições, e comunidade externa, o III CONEX se consolida como o momento mais importante para mostrar e discutir os resultados das atividades de extensão em nossos territórios. Participe! O período de submissão de trabalhos para acomunidadeda UFSB é de 24 de setembro a 10 de outubro. Inscrições para ouvintes internos e externos de 24 de setembro a 5 de dezembro.
 
 
 
Mesa: Direitos Humanos, Extensão e (I)Migração
 
  •   Profa. Dra. Mariangela Nascimento, Cientista política
  FFCH/UFBA, Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do NAMIR/UFBARUPEM
  Profa.Dra. Giuliana Redin - Líder do Grupo de
  Pesquisa, Ensino e Extensão Direitos Humanos e Mobilidade Humana
  Internacional MIGRAIDH/UFSM)
 
  • Profa. Zenaida Luisa Lauda-Rodriguez - RESAMA - Rede Sul Americana para as Migrações
  Ambientais e a rede WATERLAT GOBACIT. Grupo de Estudos em Direito Comparado -
  GEDC e ProMigra (Projeto de Promoção dos Direitos de Migrantes), Faculdade de
  Direito da USP.
 
  •   Mediação:  Profa. Christianne Benatti Rochebois (CFCHS/UFSB), doutora em Didática de Línguas e
  Culturas e líder do GP "Histórias de vida e dinâmicas
  interdisciplinares"
 
 
 
Para conferir a programação completa, clique neste link!
 

Entre o Atlântico e a Casa Grande Existiu Palmares: Por uma Universidade Multicultural, Multiétnica-Racial e Pluriepistêmica

Enviado em 03/12/2021 - 12:14

 

Apresentação dos projetos das unidades da UFBA com recorte Étnico-Racial

 


 

O evento Entre o Atlântico e a Casa Grande Existiu Palmares: Por uma Universidade Multicultural, Multiétnica-Racial e Pluriepistêmica tem o propósito de reafirmar que a Universidade é Para Todos/as/es, garantindo que as transformações ocorridas que levaram a população negra e demais oprimidos/as ao espaço da universidade têm origem nas lutas negras. Revela também que sujeitos reificados trazem consigo a resistência e as condições humanas para a emancipação, a exemplo dos diversos quilombos e aqui destacamos o Quilombo de Palmares. Assim, acreditamos que as agências de ensino devem instaurar uma nova relação com a população que a frequenta, estabelecendo seus planos de ações e projetos pedagógicos a partir da escuta dos movimentos sociais.  São negros/as, ciganos/as, indígenas, quilombolas, o Povo de Santo (religiões de matriz africana), capoeiristas, ribeirinhos/as, empregadas domésticas, movimento hip-hop e periféricas, lutando pelo acesso e permanência sem perversidade, isto é, sem humilhações e sem epistemicídios.

Essa população que é tão rica e diversa na produção de cultura e conhecimentos, deixa igualmente claro que é preciso muito mais do que leituras e livros. Eles e elas precisam de parcerias e fomento para construir um conhecimento transformador e fortalecer a luta contra os poderes antidemocráticos.  Neste sentido, a UFBA com seus atores e atrizes (professores, técnicos e discentes) das diversas unidades que voltaram seus olhares as para realidades diversas e realizam um trabalho com essa população se predispõem a refletir e desenhar estratégias de ações que possam garantir de forma efetiva e permanente um canal direto dos povos tradicionais com a universidade e o mundo. 

Também nos inspiramos nos ENCONTROS DOS SABERES, o que nos faz ter certeza de que as universidades precisam fazer muito mais, já que muitas universidades ainda não implementaram as Leis 10.639-03, 11.645-08, bem como ainda não possuem um Programa de Combate ao Racismo Institucional. Logo, urge, parafraseando Che Guevara, pintar a universidade de POVO, no sentido de transformar e emancipar... Esse movimento certamente tem um longo percurso, e a universidade não pode cruzar os braços diante de tamanha manifestação social. Que Palmares viva, que a riqueza dos povos primeiros e dos povos tradicionais impulsionem a Pintura da UFBA rumo a Universidade Multicultural, Multiétnica-Racial e Pluriepistêmica

 
 
 
 Projetos desenvolvidos pela Faculdade de Filosofia Ciências Humanas 
 
• Profª  Drª  Marina Guimarães - Coordenadora da ACCS Conexões Afropindorâmicas;
• Profª Drª Mariangela Nascimento - Coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos do NAMIR.
 
 Projetos Desenvolvidos de APUB – Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia 
 
• Prof. Dr. Emanuel Lins Freire Vasconcellos.  Professor da Faculdade de Direito da UFBA e da UNEB. Presidente da APUB-Sindicato e Diretor Jurídico do PROIFES-Federação.
 
Projetos da Escola de Teatro 
 
• Coordenação Professora Alexandra Dumas
 
 
 
 
 

Programação


Sexta-Feira dia 03/12/2021

Acolhimento - 8h30 

  • Culto Ecumênico ou Apresentação Artística - das 8:45 às  9:45

Mesa Oficial - 9h45 às  12h

 

 

Mesa De Debate

  • A UFBA Para Além dos Encontros de Saberes: Pela Construção de uma Cátedra Pluriepistêmica - 13h30 às  15h30

Prof. Dr.  José Jorge de Carvalho

 

Mesa Redonda

  • As Lei 10.639-03, 11.645-08 e 12.278-10  - O Racismo Institucional - das 15:30h às 17:00h
  • Apresentação Dos Projetos das Unidades Da Ufba Com Recorte Étnico-Racial

 


Sábado dia 04/12/2021 - das 9h às 10h 30 

  • Apresentação dos Projetos das Unidades da UFBA com Recorte Étnico-Racial - das 10h30 às  12h
  • A Construção de uma Cátedra:  A Universidade Pluriepistêmica - das 13h30 às  17h

A senzala já transformou a casa grande:  integrantes do Programa Universidade Multicultural, Multiétnica-Racial e Pluriepistêmica

 

Bloco I

  • Os Pobres, Negros/as e Indígenas na Universidade:  Pré-Permanência, Permanência e a  Pós-Permanência

Bloco II

  • O Que os  Povos Tradicionais Querem da UFBA?
 

Data do Evento

 

Dia: 03-04/12/2021, das 13h 30 às 15h 30

Canais de Transmissão do evento: 

Clique neste link para fazer sua inscrição!

 

 

Encontro do Namir/UFBA com a Pastoral do Migrante, Centro Comunitário Monsenhor José Hamilton e o grupo Monte Tabor

Enviado em 03/12/2021 - 10:22

 


 

Encontro do Namir/UFBA com a Pastoral do Migrante, Centro Comunitário Monsenhor José Hamilton e o grupo Monte Tabor no dia 29 de novembro. Foram discutidas algumas ações para o ano de 2022 e as articulações institucionais.

 

 

Instituto oferece bolsas integrais para cursos de capacitação profissional

Enviado em 02/12/2021 - 15:53

 


 

Para obter informações, por favor, entrar em contato com Ludovica - Centro de Educação Profissional por meio do Whatsapp: (71) 9 9726-0077 ou Tel. Fixo: (71) 3409-8130, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

 

Procurando emprego? Vagas de emprego para migrantes venezuelanos

Enviado em 02/12/2021 - 15:40

 


A OIM ( Organização Internacional para Migração) em parceria com a Burger King, abre inscrição para o envio de currículos de migrantes venezuelanos (até sábado

(04/11) para determinadas vagas em aberto (quadro abaixo):
 
Segue vagas para:
 
  • Gerente de negócios
  • Coordenador de plantão
  • Técnico manutenção
  • Atendente mensalista
REGIONAL NE:
Soliene Salustriano dos Santos : soliene.santos@burgerking.com.br
Mandar currículo para:
Anna Carolina de Castro: anna.castro@burgerking.com.br

Plataforma Refugiados Empreendedores oferece capacitações gratuitas do SEBRAE

Enviado em 02/12/2021 - 12:15

Empreendedora venezuelana finaliza um bolo criado em seu próprio negócio, em São Paulo. © ACNUR/Dan Magatti

 


Iniciativa do ACNUR e Pacto Global Rede Brasil vai oferecer cursos sobre inovação, marketing digital, formação de preço e controle financeiro, entre outros.

 

Para melhorar o desempenho dos negócios de pessoas refugiadas no Brasil, o ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) e o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) passam a oferecer cursos gratuitos para esta população por meio da plataforma Refugiados Emprendedores.

Os cursos oferecidos abordam os perfis de empreendedores, capacidades de inovação, conhecimentos de marketing digital para vender pela internet, formação de preços condizentes com os negócios, controle da movimentação financeira, mecanismos de formalização do negócio e meios de acesso a crédito.

De acordo com dados do Comitê Nacional para Refugiados (CONARE), o Brasil possui mais de 62 mil pessoas reconhecidas como refugiadas e mais de 160 mil solicitantes do reconhecimento da condição de refugiado que vieram ao Brasil em busca de proteção e meios para seu desenvolvimento.

Grande parte dessas pessoas encontra no empreendedorismo uma forma de consolidar sua vida no país. A parceria entre o ACNUR e o SEBRAE busca desenvolver ações que capacitem estes refugiados empreendedores, dinamizando seus negócios e melhorando a renda gerada por meio destas iniciativas.

A plataforma Refugiados Empreendedores, desenvolvida pelo ACNUR e pelo Pacto Global, permite que refugiados empreendedores ou tenham interesse em empreender no país divulguem seus produtos e serviços, além de acessarem cursos e materiais de apoio para sua capacitação de forma on-line e gratuita.

O SEBRAE é um parceiro da plataforma Refugiados Empreendedores e está atuando na mobilização de suas unidades estaduais onde há mais presença de pessoas refugiadas, como Roraima, Amazonas e São Paulo, para divulgar a plataforma e oferecer capacitações locais.

De acordo com a analista da Unidade de Assessoria Institucional do Sebrae, Denise Forini, a instituição realizou uma curadoria de cursos que têm mais aderência para esse público, para que eles possam estar melhor preparados e contem com o auxílio do Sebrae para se formalizar.

Denise ainda destaca que os cursos do Sebrae que foram criados para serem realizados via WhatsApp também estão sendo promovidos para esse público. “Estamos divulgando essas nossas capacitações, pois sabemos que elas são rápidas e fáceis de fazer e podem ajudar muitos refugiados que empreendem”.

Para esses cursos, os empreendedores devem apenas fazer um cadastro para passar a receber o conteúdo pelo aplicativo de mensagens, podendo concluir o estudo dos módulos nesse ambiente. Todos os cursos têm duração de trinta dias e carga horária de até 18 horas.

“Estamos criando também uma turma específica para refugiados no Up Digital, que é uma solução que ajuda os empreendedores a conhecerem e aplicarem estratégias e ferramentas de marketing digital em seus negócios. A primeira turma exclusiva para refugiados empreendedores deverá começar agora em dezembro”, comenta.

O Oficial de Meios de Vida do ACNUR, Paulo Sérgio Almeida, constata que, no contexto da pandemia, cada vez mais pessoas refugiadas estão empreendendo no Brasil, gerando renda e contribuindo com as comunidades onde estão inseridas.

“Precisamos considerar o potencial de novos negócios que as pessoas refugiadas trazem consigo. Da mesma forma, elas precisam de apoio para a criação, manutenção e expansão de seus negócios e a plataforma Refugiados Empreendedores visa facilitar este processo. A parceria com o SEBRAE vai nos permitir avançar ainda mais neste papel”, diz Paulo Sérgio.

A plataforma Refugiados Empreendedores conta o apoio do Sebrae Nacional, Aliança Empreendedora, Migraflix, IFC (organização do Grupo Banco Mundial), Instituto Rede Mulher Empreendedora, Facebook, EY, Instituto Lojas Renner, Unidas e Estados Unidos.

Informações para a imprensa:

 

Matéria originalmente publicada no site ACNUR Brasil (02/12/2021). Por Miguel Pachioni. Clique aqui para ver o texto original!

 

 

A atuação dos órgãos estatais com a população migrante

Enviado em 01/12/2021 - 09:12

Relatório da OIM: A COVID-19 faz disparar o número de migrantes vulneráveis em trânsito nas Américas

Enviado em 30/11/2021 - 11:37

Reprodução

 


 

Pelo menos 30 mil crianças, a maioria abaixo dos cinco anos, estão dentre as mais de 125 mil pessoas que, neste ano, arriscaram suas vidas atravessando o Tampão de Darien, uma das rotas irregulares mais perigosas do mundo para migrantes em direção à América do Norte, de acordo com o relatório sobre movimentos migratórios regionais nas Américas, lançado na última sexta-feira, 26/11, pela Organização Internacional para as Migrações.

O relatório destaca que os movimentos oriundos da América do Sul de migrantes do Caribe, Ásia, África e das Américas vêm acontecendo há cerca de uma década, mas aumentaram drasticamente devido aos impactos socioeconômicos, políticos e sanitários da pandemia de COVID-19.

O número total de travessias irregulares pelo Darien – uma passagem traiçoeira na selva na fronteira da Colômbia com o Panamá, sem estradas e onde se encontram grupos armados, contrabandistas de migrantes e traficantes de pessoas - é mais alto neste ano do que para todo o período de 2010-2020 somado. Cerca de 25% dos que cruzam o Tampão são crianças, tendo 24 mil delas cinco anos de idade ou menos.

De acordo com o relatório, muitos dos migrantes vulneráveis em trânsito são haitianos, bem como nacionais de outros países do Caribe, Ásia, África e das Américas.

 

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Rotas de migração de haitianos identificadas nas Américas na última década

 

Na última década, um número crescente de nacionais dessas regiões vêm migrando para a América do Sul. De acordo com estimativas do Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais (UNDESA), o número de migrantes africanos na América do Sul aumentou de 22 mil em 2010 para 43 mil em 2020, ao passo que o número de migrantes do Caribe na região disparou exponencialmente de 79 mil em 2010 para 424 mil em 2020. A quantidade de migrantes da Ásia na região também aumentou de 208 mil em 2010 para 302 mil em 2020.

Sem a opção de usar rotas regulares de migração, muitos migrantes recorrem a contrabandistas, aumentando questões de vulnerabilidade e proteção, mostra o relatório.

Dentre esses fluxos estão migrantes que, nos últimos anos, se assentaram regularmente em países na América do Sul, principalmente no Brasil e no Chile.

O relatório enfatiza que alguns migrantes em movimento para a América do Norte do Caribe, África e Ásia tiveram filhos que são nacionais dos países da América do Sul, de modo que não são exclusivamente migrantes do Caribe e outras regiões.

Outros foram forçados a, ou decidiram, migrar para outros destinos no norte do continente devido à documentação inadequada e ao impacto da pandemia, incluindo um crescimento alarmante de xenofobia, o que limita o acesso a serviços básicos. Desastres e instabilidade política nos países de origem e de residência também foram impulsionadores.

 

Migrantes em trânsito em Colchane, Chile. Muitos migrantes vulneráveis são haitianos, bem como nacionais de outros países do Caribe, Ásia, África e das Américas, de acordo com o novo relatório da OIM. Foto: OIM Chile

 

A OIM pede por US$ 74,7 milhões para responder às necessidades humanitárias do crescente número de migrantes vulneráveis em movimento, bem como para os países de destino atuais a fim de mitigar os impactos negativos da crise e de outros fatores socioeconômicos que geralmente atingem os migrantes primeiro e com mais força. A assistência inclui alimentação, vestimenta, serviços de saúde e apoio psicossocial, abrigos seguros e proteção para vítimas e pessoas sob risco de violência de gênero e tráfico de pessoas.

A Plataforma da OIM de Resposta Global a Crises oferece um panorama dos planos da OIM e dos requisitos de financiamento para responder às necessidades e aspirações emergentes das pessoas impactadas ou sob risco de crise e deslocamento em 2021 e adiante. A Plataforma é atualizada regularmente a medida em que a crise avança e novas situações surjam.  

Faça o download do relatório aqui

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Para mais informações, entre em contato com:

- Juliana Quintero no Escritório Regional da OIM em Buenos Aires, E-mail: juquintero@iom.int, Tel: +54 9 11 3248 8134
- Jorge Gallo no Escritório Regional da OIM em São José, E-mail: 
jgallo@iom.int, Tel: +506 7203 6536

 

Matéria originalmente publicada no site OIM Brasil(30/11/2021). Clique aqui para ver o texto original!